
Velasco, do tribunal de excepção, acusa o advogado de «eventual participação em factos que poderiam constituir crimes tributário e de fraude à Segurança Social, de financiamento do terrorismo e de branqueamento de capitais». Acusa ainda Goioaga de «estar integrado com especial relevância» naquilo a que chama «a frente das prisões». Entre as provas que enumera, Velasco refere «visitas planificadas» a presos em diversas prisões, o que, em seu entender, o coloca «na órbita da ETA».
Sabino Cuadra, deputado da Amaiur, afirmou que o pedido de incriminação de Goioaga carece de qualquer base jurídica, e responsabilizou o Governo do PP, que acusou de se guiar «por uma atitude vingativa e irracional» sem limites. Cuadra recordou que a AN espanhola pretende imputar a Goioaga crimes pelos quais «foi julgado, esteve encarcerado e já foi absolvido», e disse que esta «manobra política tem como único objectivo criminalizar a solidariedade com os presos bascos e privá-los do direito à assistência jurídica». / Ver: naiz e Berria e naiz