“Non da Jon?” é a questão para a qual exigiram resposta as quatro mil pessoas que se manifestaram hoje em Donostia, mostrando dessa forma o seu desagrado pela ausência de notícias sobre o paradeiro do militante Jon Anza, desaparecido no dia 18 de Abril depois de ter apanhado em Baiona um comboio para se dirigir a um encontro com a ETA, organização para a qual levava dinheiro.
“PSOE-GAL, berdin da” [PSOE-GAL, é a mesma coisa], “Rubalcaba, asesino” e “Estado fascista, Estado terrorista” foram algumas das palavras de ordem mais repetidas pelos manifestantes, que exibiam pequenos cartazes com a imagem de Anza e em que se pedia para “acabar com a repressão e a guerra suja”.
Sete furgonetas da Ertzaintza “abriram” a marcha, que se iniciou pouco depois das 17h45 no Boulevard, e que foi sobrevoada por um helicóptero.
De regresso ao Boulevard, duas pessoas procederam à leitura de um comunicado em que se fazia apelo ao “aumento da pressão e da mobilização popular” quando “se vivem tempos de duríssima repressão em Euskal Herria”.
Afirmaram que a responsabilidade do esclarecimento sobre o que aconteceu é de Paris. A família Anza, que comunicou o desaparecimento numa conferência pública, apresentou uma queixa na Procuradoria de Baiona.
Duas perguntas
“Fazemos duas perguntas aos estados espanhol e francês: Onde está o Jon? Que aconteceu ao Jon? Não vamos descansar até saber a resposta”, avisaram, depois de afirmarem que o desaparecimento de Anza “é a consequência mais grave da guerra suja do século XXI”.
Situaram nesse contexto casos como o de Alberto López, que foi detido e de quem nada se soube até aparecer na Audiência Nacional espanhola; o de Juanmari Mujika, sequestrado [e pressionado] durante horas em Nafarroa Beherea, e o do ex-preso Lander Fernández, submetido a acosso policial.
Acusaram a UMP e o PSOE da abertura de uma frente de “repressão e violência contra Euskal Herria” e referiram que a repressão “tem mil caras e a guerra suja é uma delas”. Por isso, pediram que “se erga um muro contra a repressão”.
Denunciaram ainda “a hipocrisia” da “classe política legal” de Euskal Herria por ter realizado as recentes eleições europeias “como se nada tivesse acontecido”, o que “mostra bem o conceito que tem dos direitos humanos a que tanto apela”.
Fonte: Gara
“PSOE-GAL, berdin da” [PSOE-GAL, é a mesma coisa], “Rubalcaba, asesino” e “Estado fascista, Estado terrorista” foram algumas das palavras de ordem mais repetidas pelos manifestantes, que exibiam pequenos cartazes com a imagem de Anza e em que se pedia para “acabar com a repressão e a guerra suja”.
Sete furgonetas da Ertzaintza “abriram” a marcha, que se iniciou pouco depois das 17h45 no Boulevard, e que foi sobrevoada por um helicóptero.
De regresso ao Boulevard, duas pessoas procederam à leitura de um comunicado em que se fazia apelo ao “aumento da pressão e da mobilização popular” quando “se vivem tempos de duríssima repressão em Euskal Herria”.
Afirmaram que a responsabilidade do esclarecimento sobre o que aconteceu é de Paris. A família Anza, que comunicou o desaparecimento numa conferência pública, apresentou uma queixa na Procuradoria de Baiona.
Duas perguntas
“Fazemos duas perguntas aos estados espanhol e francês: Onde está o Jon? Que aconteceu ao Jon? Não vamos descansar até saber a resposta”, avisaram, depois de afirmarem que o desaparecimento de Anza “é a consequência mais grave da guerra suja do século XXI”.
Situaram nesse contexto casos como o de Alberto López, que foi detido e de quem nada se soube até aparecer na Audiência Nacional espanhola; o de Juanmari Mujika, sequestrado [e pressionado] durante horas em Nafarroa Beherea, e o do ex-preso Lander Fernández, submetido a acosso policial.
Acusaram a UMP e o PSOE da abertura de uma frente de “repressão e violência contra Euskal Herria” e referiram que a repressão “tem mil caras e a guerra suja é uma delas”. Por isso, pediram que “se erga um muro contra a repressão”.
Denunciaram ainda “a hipocrisia” da “classe política legal” de Euskal Herria por ter realizado as recentes eleições europeias “como se nada tivesse acontecido”, o que “mostra bem o conceito que tem dos direitos humanos a que tanto apela”.
Fonte: Gara
Ver também a entrevista de Gari Mujika, jornalista do Gara, a Koldo Anza, irmão de Jon Anza: «Vejo-o como uma nova etapa da guerra suja; antes havia os GAL, agora é sem nome», em Gara
“‘De qualquer forma é duro dizê-lo’, afirma quase a desculpar-se, mas Koldo Anza tem a noção de que com o desaparecimento do seu irmão, Jon Anza, Euskal Herria se encontra perante uma nova era de guerra suja contra o independentismo basco. Afirma que a mobilização popular é um grande revulsivo para a família e constitui uma forma de pressão no caso. Precisamente hoje terá lugar em Donostia uma manifestação de carácter nacional para exigir respostas ao Governo francês e aos partidos bascos.”