Ugaitz Arin, Ioritz Aranbarri e Iban Aldana saíram em liberdade sem fiança ao final da tarde de ontem, depois de terem passado o dia na esquadra de Baiona. Os três jovens tinham sido detidos de manhã em suas casas, que foram inspeccionadas, em Azkaine e Ziburu. Ao que parece, as detenções estiveram relacionadas com uma acção de sabotagem contra uma agência imobiliária.
A Askatasuna denunciou com dureza estas actuações policiais, que se estão a tornar “rotineiras” em Ipar Euskal Herria [País Basco Norte]. Duas operações semelhantes tiveram lugar em Março último.
Ao meio-dia teve lugar uma primeira concentração de protesto contra as detenções às portas da esquadra de Baiona. À tarde, 250 pessoas juntaram-se em Ziburu e 100 em Azkaine para exigir a libertação dos três jovens.
O organismo anti-repressivo denunciou com veemência as detenções e mostrou-se “atordoado com a estupidez política que alardeiam as autoridades francesas em Euskal Herria”.
A Askatasuna insistiu na ideia de que “jamais um problema político será solucionado com base na repressão” e alertou mais uma vez para “o estado de excepção que se tem vindo a impor” em Lapurdi, Nafarroa Beherea e Zuberoa nos últimos meses. Como exemplo da situação nesses herrialdes, referiu que “as detenções às 6 da manhã e a aplicação da incomunicação durante todo o período da detenção se estão a tornar habituais”.
«Rancor e raiva»
Na perspectiva da Askatasuna, esta forma de agir por parte das autoridades francesas só pode “aumentar ainda mais o rancor e a raiva”. Considerou que, “num momento em que se evidencia que a esquerda abertzale está cada vez mais forte, é hora de os governantes ouvirem as suas reivindicações”, entre as quais situou “o respeito pelos direitos de qualquer pessoa e também pelas suas propostas, como a que dá prioridade ao diálogo”.
Uma operação semelhante ocorreu no dia 11 de Março, com a detenção de quatro jovens, interrogados sobre três ataques simultâneos ocorridos em Donibane Lohizune, Ziburu e Getaria a 18 de Abril de 2007 contra duas agências imobiliárias e um hotel em construção. Três deles foram postos em liberdade poucas horas depois, sem fiança. O quarto, Mikel Onko, foi entregue ao Estado espanhol e encarcerado.
Estas detenções tinham sido precedidas por outras quatro na mesma semana, em Baiona. Também então a Polícia investigava ataques a imobiliárias de Angelu e Kanbo, que tinham ocorrido em Dezembro e Janeiro. Estes também saíram em liberdade sem fiança na mesma tarde em que foram detidos.
Arantxa MANTEROLA
Ao meio-dia teve lugar uma primeira concentração de protesto contra as detenções às portas da esquadra de Baiona. À tarde, 250 pessoas juntaram-se em Ziburu e 100 em Azkaine para exigir a libertação dos três jovens.
O organismo anti-repressivo denunciou com veemência as detenções e mostrou-se “atordoado com a estupidez política que alardeiam as autoridades francesas em Euskal Herria”.
A Askatasuna insistiu na ideia de que “jamais um problema político será solucionado com base na repressão” e alertou mais uma vez para “o estado de excepção que se tem vindo a impor” em Lapurdi, Nafarroa Beherea e Zuberoa nos últimos meses. Como exemplo da situação nesses herrialdes, referiu que “as detenções às 6 da manhã e a aplicação da incomunicação durante todo o período da detenção se estão a tornar habituais”.
«Rancor e raiva»
Na perspectiva da Askatasuna, esta forma de agir por parte das autoridades francesas só pode “aumentar ainda mais o rancor e a raiva”. Considerou que, “num momento em que se evidencia que a esquerda abertzale está cada vez mais forte, é hora de os governantes ouvirem as suas reivindicações”, entre as quais situou “o respeito pelos direitos de qualquer pessoa e também pelas suas propostas, como a que dá prioridade ao diálogo”.
Uma operação semelhante ocorreu no dia 11 de Março, com a detenção de quatro jovens, interrogados sobre três ataques simultâneos ocorridos em Donibane Lohizune, Ziburu e Getaria a 18 de Abril de 2007 contra duas agências imobiliárias e um hotel em construção. Três deles foram postos em liberdade poucas horas depois, sem fiança. O quarto, Mikel Onko, foi entregue ao Estado espanhol e encarcerado.
Estas detenções tinham sido precedidas por outras quatro na mesma semana, em Baiona. Também então a Polícia investigava ataques a imobiliárias de Angelu e Kanbo, que tinham ocorrido em Dezembro e Janeiro. Estes também saíram em liberdade sem fiança na mesma tarde em que foram detidos.
Arantxa MANTEROLA
Notícia completa: Gara