Quase dois meses passados sobre o desaparecimento do militante basco Jon Anza e sem que haja notícias, nas prisões sucedem-se as acções de protesto contra o seu desaparecimento. Segundo se soube ontem, houve iniciativas de diferentes tipos para exigir responsabilidades no caso em prisões como Curtis, Gradignan, Osny ou Huelva.
Assim, e de acordo com o Movimento pró-Amnistia, sabe-se que na prisão galega de Curtis os presos e as presas permanecem fechados nas suas celas, sem sair, hoje e amanhã. A mil quilómetros de distância, em Huelva, fizeram o mesmo no dia 8 de Junho.
Assim, e de acordo com o Movimento pró-Amnistia, sabe-se que na prisão galega de Curtis os presos e as presas permanecem fechados nas suas celas, sem sair, hoje e amanhã. A mil quilómetros de distância, em Huelva, fizeram o mesmo no dia 8 de Junho.
De Gradignan fizeram saber que no passado 4 de Junho levaram a cabo um jejum de protesto, que colocaram cartazes no pátio e que escreveram uma carta ao director do centro para denunciar o desaparecimento.
Em Osny, o jejum de protesto prolongou-se de 29 de Maio a 5 de Junho, e foi seguido por concentrações de protesto, realizadas todos os sábados. Para além disso, os presos anunciam que enviaram uma carta tanto ao director desta prisão como à ministra do Interior do Governo francês, Michèlle Alliot-Marie.
Estas mobilizações vêm juntar-se às que estão a acontecer nas prisões em defesa dos direitos dos presos. Um caso especialmente conflituoso é o de Puerto-I.
Kepa Urra denuncia espancamento
Nesta prisão gaditana continuam a manter o protesto do “fechamento” contra a solitária ou a obrigação de se despirem.
Mas, além disso, o preso Kepa Urra iniciou uma greve de fome depois de na terça-feira, ao regressar à cela, ter encontrado tudo “virado do avesso”. O Movimento pró-Amnistia refere que a tentativa de revistar Urra desencadeou um incidente em que este desmaiou. Posteriormente foi levado para solitária algemado e foi espancado, ficando a sangrar do nariz.
Em Valdemoro, também prossegue a greve de fome contra a imposição do isolamento.
De Castelló, ficou-se a saber que dois presos viram recusado o direito a votar nas eleições de 7 de Junho. O pedido de autorização foi feito a 18 de Maio, ou seja, de forma bem atempada, mas a 3 de Junho, a apenas quatro dias da jornada eleitoral, foi-lhes dito que o prazo já tinha terminado.
Fonte: Gara
Marcha hoje em Errotxapea, por Pérez, e manhã em Etxarri-Aranatz, por Ijurko
No âmbito das festas, haverá hoje, pelas 20h, uma manifestação no bairro iruindarra de Errotxapea para reclamar a liberdade de Carlos Pérez, que está na prisão há quase 19 anos e que cumpriu a pena na íntegra em 2008. Terá como lema «Bizi osorako zigorrik ez!» [Não à pena perpétua!]. Entretanto, em Etxarri-Aranatz insistem em denunciar a pena 16 anos atribuída ao jovem Hodei Ijurko, acusado de atacar a Polícia Foral. Convocaram uma nova manifestação para amanhã às 19h. A convocatória anterior, no mês passado, foi impugnada com o argumento de que o pedido de autorização tinha sido feito fora de prazo.
Fonte: Gara