A política de dispersão aplicada ao colectivo de presos bascos provocou o terceiro acidente este ano. E, embora prossiga a perseguição contra todas as mostras de solidariedade com este colectivo, na sexta-feira voltou a ficar bem patente que não o vão conseguir.
Segundo informou a Etxerat, dois amigos do preso político Unai López de Okariz sofreram um acidente quando regressavam a Euskal Herria depois da visita que efectuaram na prisão de Albolote (Granada). O condutor perdeu o controlo da direcção do veículo perto de Toledo e colidiu contra o separador central. Ambos os ocupantes sofreram ferimentos no pescoço e nas costas, e o carro ficou inutilizado no local. No ano passado, a Etxerat contabilizou 20 acidentes. Este ano, já vamos no terceiro.
Segundo informou a Etxerat, dois amigos do preso político Unai López de Okariz sofreram um acidente quando regressavam a Euskal Herria depois da visita que efectuaram na prisão de Albolote (Granada). O condutor perdeu o controlo da direcção do veículo perto de Toledo e colidiu contra o separador central. Ambos os ocupantes sofreram ferimentos no pescoço e nas costas, e o carro ficou inutilizado no local. No ano passado, a Etxerat contabilizou 20 acidentes. Este ano, já vamos no terceiro.
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Em Arrasate
Por seu lado, o novo executivo do PSE segue na sua senda de erradicar as mostras de solidariedade com os presos políticos bascos. Assim, o Movimento pró-Amnistia informou que o Município de Arrasate recebeu na quinta-feira uma carta com ordens para retirar das ruas todas as fotos dos presos num prazo de 24 horas. Lembrou ainda que nas festas de São João cinco furgonetas da Ertzaintza retiraram fotos e cartazes na zona de txosnak [barracas].
Mandam retirar mais fotos, em Donostia e Bilbau
Para além disso, os bairros de Amara, Gros e Loiola, em Donostia, voltaram a ser na sexta-feira, mais uma vez, testemunhos desta caça aos retratos. Por volta do meio-dia, agentes da Ertzaintza irromperam na taberna Marruma, em Gros, identificando o empregado e ordenando a retirada de fotos e cartazes. O mesmo corpo policial irrompeu com a mesma ordem nas associações Hontza, no bairro de Loiola, e Ilunki, no bairro de Amara Berri. À tarde, a Ertzaintza apareceu no bairro bilbaíno de Rekalde e identificou duas pessoas, depois de retirar as fotografias dos presos bascos e várias faixas.
Perseguição e acosso em Amara (Donostia)
Neste bairro de Donostia, estava previsto para ontem um almoço de boas-vindas aos ex-presos Kristina Gete e Josu Lonbide, e, apesar de ser só ao meio-dia, a Ertzaintza apareceu bem cedo de manhã na sociedade Ilunki para comunicar que não o iriam permitir. Moradores disseram ao Gara que os agentes traziam uma ordem de Baltasar que lhes permitia aceder ao local a qualquer hora do dia, ate à meia-noite.
Assim, pelas 14h decidiram fechar a persiana, mas nem assim a Ertzaintza se foi embora, e a situação ganhou contornos surrealistas. Os moradores disseram que foram, na companhia de Lonbide e Gete, “tomar um copo numa esplanada, praticamente rodeados de ertzainas. Questionávamo-nos: Será que pedir um croquete é ‘enaltecimento’?”
A Ertzaintza retirou-se posteriormente, mas não sem identificar pelo menos três pessoas e deixar uma ordem para retirar da sociedade várias fotografias de presos.
Pouco depois, já se sabia na Plaza Easo, ali próxima, no bairro de Amara. Com a autorização da Câmara Municipal, havia almoço na Euskal Jaia, mas a Ertzaintza despejou o local recorrendo aos cacetetes e fez duas detenções, perante o assombro dos presentes. Souberam mais tarde, por agências, que a Polícia tinha decidido carregar ao topar com uma alusão a uma organização ilegal numa faixa. [!!!]
R.S.
Como todas as últimas sextas-feiras de cada mês, os protestos em defesa dos direitos dos presos políticos bascos ocorreram por todo o país. Estiveram especialmente marcadas pelo desaparecimento de Jon Anza. [NON DA JON?]Por seu lado, o novo executivo do PSE segue na sua senda de erradicar as mostras de solidariedade com os presos políticos bascos. Assim, o Movimento pró-Amnistia informou que o Município de Arrasate recebeu na quinta-feira uma carta com ordens para retirar das ruas todas as fotos dos presos num prazo de 24 horas. Lembrou ainda que nas festas de São João cinco furgonetas da Ertzaintza retiraram fotos e cartazes na zona de txosnak [barracas].
Mandam retirar mais fotos, em Donostia e Bilbau
Para além disso, os bairros de Amara, Gros e Loiola, em Donostia, voltaram a ser na sexta-feira, mais uma vez, testemunhos desta caça aos retratos. Por volta do meio-dia, agentes da Ertzaintza irromperam na taberna Marruma, em Gros, identificando o empregado e ordenando a retirada de fotos e cartazes. O mesmo corpo policial irrompeu com a mesma ordem nas associações Hontza, no bairro de Loiola, e Ilunki, no bairro de Amara Berri. À tarde, a Ertzaintza apareceu no bairro bilbaíno de Rekalde e identificou duas pessoas, depois de retirar as fotografias dos presos bascos e várias faixas.
Perseguição e acosso em Amara (Donostia)
Neste bairro de Donostia, estava previsto para ontem um almoço de boas-vindas aos ex-presos Kristina Gete e Josu Lonbide, e, apesar de ser só ao meio-dia, a Ertzaintza apareceu bem cedo de manhã na sociedade Ilunki para comunicar que não o iriam permitir. Moradores disseram ao Gara que os agentes traziam uma ordem de Baltasar que lhes permitia aceder ao local a qualquer hora do dia, ate à meia-noite.
Assim, pelas 14h decidiram fechar a persiana, mas nem assim a Ertzaintza se foi embora, e a situação ganhou contornos surrealistas. Os moradores disseram que foram, na companhia de Lonbide e Gete, “tomar um copo numa esplanada, praticamente rodeados de ertzainas. Questionávamo-nos: Será que pedir um croquete é ‘enaltecimento’?”
A Ertzaintza retirou-se posteriormente, mas não sem identificar pelo menos três pessoas e deixar uma ordem para retirar da sociedade várias fotografias de presos.
Pouco depois, já se sabia na Plaza Easo, ali próxima, no bairro de Amara. Com a autorização da Câmara Municipal, havia almoço na Euskal Jaia, mas a Ertzaintza despejou o local recorrendo aos cacetetes e fez duas detenções, perante o assombro dos presentes. Souberam mais tarde, por agências, que a Polícia tinha decidido carregar ao topar com uma alusão a uma organização ilegal numa faixa. [!!!]
R.S.