Cinco cidadãos bascos encontram-se neste momento em situação de incomunicação em ambos os lados da fronteira. Aos três presos em Gipuzkoa junta-se agora a detenção de Xabier Arruabarrena e Oihana Garmendia em Paris, a quem são atribuídas mais uma vez altas responsabilidades, neste caso no “aparelho de informação” da ETA, apesar de apenas se terem encontrado arquivos informáticos de conteúdo desconhecido. Rubalcaba recupera o discurso de há duas semanas sobre o “êxito policial”.
Em protesto contra a operação, ontem concentraram-se 110 pessoas em Elorrio, terra natal de Arruabarrena, e 120 em Santurtzi, terra natal de Garmendia.
A esquerda abertzale, remando contra o discurso da generalidade dos partidos, afirmou numa nota que “é estéril e uma autêntica irresponsabilidade política” insistir na espiral da repressão. Realçou a importância da procura de cenários e soluções democráticas após verificar três coisas: “a derrota militar da ETA simplesmente não é possível”, “a negociação e o diálogo são a única alternativa” e “o conflito político não pode ser reduzido a um problema ‘antiterrorista’”.
Juízes de Paris, para Euskal Herria
Entretanto, a Askatasuna revelou que anteontem vários cidadãos bascos viram aterrar no aeroporto de Biarritz três juízes especiais de Paris: deve tratar-se de Levert, Hoyvet e Bruneau, que se encarregam habitualmente de instruir assuntos de carácter “antiterrorista”.
“Não sabemos qual é a razão da visita, mas podemos estar seguros de que vieram escrever uma nova página repressiva», afirma a Askatasuna.
Em protesto contra a operação, ontem concentraram-se 110 pessoas em Elorrio, terra natal de Arruabarrena, e 120 em Santurtzi, terra natal de Garmendia.
A esquerda abertzale, remando contra o discurso da generalidade dos partidos, afirmou numa nota que “é estéril e uma autêntica irresponsabilidade política” insistir na espiral da repressão. Realçou a importância da procura de cenários e soluções democráticas após verificar três coisas: “a derrota militar da ETA simplesmente não é possível”, “a negociação e o diálogo são a única alternativa” e “o conflito político não pode ser reduzido a um problema ‘antiterrorista’”.
Juízes de Paris, para Euskal Herria
Entretanto, a Askatasuna revelou que anteontem vários cidadãos bascos viram aterrar no aeroporto de Biarritz três juízes especiais de Paris: deve tratar-se de Levert, Hoyvet e Bruneau, que se encarregam habitualmente de instruir assuntos de carácter “antiterrorista”.
“Não sabemos qual é a razão da visita, mas podemos estar seguros de que vieram escrever uma nova página repressiva», afirma a Askatasuna.
Detidos em Gipuzkoa
Em relação aos detidos em Gipuzkoa na terça-feira, o Torturaren Aurkako Taldea (TAT; Grupo contra a Tortura) deu a conhecer novos entraves colocados ao trabalho dos médicos de confiança dos detidos, violando assim o chamado “protocolo Garzón”. Por tal, pensam apresentar uma queixa em Estrasburgo e no Comité Europeu para a Prevenção da Tortura (CPT). Em Astigarraga, moradores afirmaram que a Ertzaintza retirou cartazes em defesa dos detidos. Em Usurbil concentraram-se 70 pessoas, tendo-se ficado ainda saber que foi apresentada uma moção no Município para ser debatida na terça-feira.
Notícia completa: Gara