Quando falta uma semana para que se cumpram dois meses sobre o desaparecimento do militante donostiarra Jon Anza, durante o trajecto ferroviário entre Baiona e Toulouse, e a um dia da manifestação nacional em Donostia para o denunciar, o Movimento pró-Amnistia levou ontem a cabo diversas acções de protesto junto a diferentes meios de comunicação para denunciar “o silêncio cúmplice” que, em seu entender, estão a praticar no caso de Anza.
Com excepção da esquerda abertzale, nenhuma força política manifestou uma opinião sobre o desaparecimento do militante Jon Anza, nem o denunciou, mas a ministra francesa do Interior, Michèlle Alliot-Marie, pelo menos dignou-se responder à questão colocada sobre o assunto por Le Journal du Pays Basque, mesmo que de forma evasiva e sucinta. MAM respondeu, textualmente, que: “no dia 18 de Maio de 2009 a Políca Judiciária de Bordéus começou a investigação relativa às circunstâncias do desaparecimento de Juan Maria Anza Ortuñez. Neste ponto da investigação, nenhuma pista foi privilegiada pelos investigadores. As investigações prosseguem”.
Com excepção da esquerda abertzale, nenhuma força política manifestou uma opinião sobre o desaparecimento do militante Jon Anza, nem o denunciou, mas a ministra francesa do Interior, Michèlle Alliot-Marie, pelo menos dignou-se responder à questão colocada sobre o assunto por Le Journal du Pays Basque, mesmo que de forma evasiva e sucinta. MAM respondeu, textualmente, que: “no dia 18 de Maio de 2009 a Políca Judiciária de Bordéus começou a investigação relativa às circunstâncias do desaparecimento de Juan Maria Anza Ortuñez. Neste ponto da investigação, nenhuma pista foi privilegiada pelos investigadores. As investigações prosseguem”.
Fechamentos na prisão de Curtis
Relativamente a esta questão, a esquerda abertzale associou-se ao apelo à participação na marcha de amanhã, no Bulevar de Donostia, à qual também se juntou o sindicato LAB. Em comunicado, a esquerda abertzale afirma que, depois de tantos dias sem notícias, a hipótese de que Anza seja uma vítima da guerra suja ganha cada vez mais força.
“Queremos pôr em cima da mesa a função repressiva que alguns meios de comunicação exercem, já que silenciar acontecimentos com a gravidade deste só aumenta a impunidade da repressão”, afirmou o Movimento pró-Amnistia ao dar a conhecer as concentrações que realizou ontem junto a diversos meios, como, por exemplo, a instituição pública EITB.
Também as presas e os presos políticos bascos da prisão galega de Curtis se mantiveram fechados durante todo o dia, e hoje farão o mesmo, em protesto contra a falta de notícias.
No contexto da guerra suja, convém ainda salientar que, no domingo, passam 28 anos sobre o desaparecimento do militante navarro Jose Miguel Etxeberria Alvarez, Naparra. Como acontece todos os anos, neste domingo, pelas 12h, voltarão a evocar a sua memória, numa cerimónia que terá lugar em Lizartza.
Fonte: Gara