quinta-feira, 25 de junho de 2009

Mudança de mandos na EiTB


Assim entende a extrema-direita “a cultura da paz e do respeito pelo diferente”.
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O apartheid politico, a censura e os vetos já estão em andamento na EITB...
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Bilbo * E.H.
O novo director “títere” da radiotelevisão pública basca, Alberto Surio, deixou de lado, na sua apresentação, a referência aos jornalistas assassinados pelas balas fascistas: Xabier Galdeano, delegado do Egin em Iparralde (morto pelos GAL a 30 de Março de 1985 em Donibane Lohitzune), e Josu Muguruza, redactor-chefe do Egin, falecido a 20 de Novembro de 1989 no atentado do hotel Alcalá.
Surio também não fez referência às detenções, aos encarceramentos e às torturas de jornalistas e directores de meios de comunicação, como os da Basque Red Net, Kalegorria, Ardi Beltza, Apurtu.org, Egin, Egin Irratia e Egunkaria, com a agravante, neste último caso, das torturas denunciadas tanto pelo director como por outros responsáveis do diário euskaldun.
É esta a noção que o “ultra” tem “da cultura da paz e do respeito pelo diferente”.
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Sare Info: http://sareantifaxista.blogspot.com/2009/06/eitb-abre-una-nueva-fase-de-apartheid.html

Fonte: SareAntifaxista

No Gara diz-se que o novo director geral da EiTB, Alberto Surio, acompanhado por parte da sua equipa, anunciou na terça-feira, perante os trabalhadores da entidade pública, quais serão as linhas que irão orientar a actuação da nova direcção. O director geral da EiTB, Alberto Surio, afirmou que a empresa pública fará “pedagogia cívica contra a violência”, trabalhará contra “a deslegitimação do terrorismo da ETA” e reivindicará a memória das vítimas. Mas, ao entrar em casos concretos, viu-se que se lembra mais de umas vítimas do que doutras.