sexta-feira, 26 de junho de 2009

Por Jon Anza, em Altsasu, e Inés del Río, em Tafalla


Em Altsasu, perguntam por Jon Anza aos vereadores do PSN

Coincidindo com o passeio que os vereadores do Município de Altsasu (Nafarroa) fazem durante as festas de São João, na terça-feira passada dezenas de altsasuarras concentraram-se em frente a eles para interpelar o PSN sobre o paradeiro de Jon Anza, refugiado político basco desaparecido desde o dia 18 de Abril. Quando uma pessoa se aproximou dos vereadores socialistas com um cartaz, estes optaram por abandonar a praça, juntamente com os seus guarda-costas.

«Txapeo» en Foncalent
Noutras bandas, mas chamando a atenção para o mesmo caso, os presos políticos encarcerados na prisão de Foncalent realizaram ontem um txapeo, ou seja, não saíram das suas celas. Como nesta prisão as saídas para o pátio se efectuam de forma rotativa, alguns deles estarão encerrados nas suas celas entre 40 e 50 horas. Nesta prisão encontram-se encarcerados os navarros Iñaki Fagoaga, Eder Ariz e Luis Goñi.

Fonte: apurtu.org

Inés del Río, 22 anos na prisão


Moradores e moradoras de Tafalla (Nafarroa) vão denunciar no próximo dia 3 de Julho a aplicação da “pena perpétua” a Inés del Río, presa política que já cumpriu a sua pena mas que continua na prisão. A Audiência Nacional espanhola impôs a Del Río mais 9 anos de cadeia em sintonia com a aplicação da conhecida Doutrina do Supremo 35/06.

22 anos na prisão e em isolamento
Inés del Río está há 22 anos na prisão e já deveria ter recuperado a liberdade há um ano. Em Tafalla, os habitantes pedem que se continue a “lutar sem complexos e sem medos contra este sistema genocida; essa é a melhor homenagem que podemos fazer a Inés e também a melhor maneira de lhe dar força e lhe mandar um sopro de liberdade para lá, onde quer que a tenham presa”. A mobilização partirá das 4 Esquinas às 20h.

Mobilização em Atarrabia
Dezenas de pessoas mobilizaram-se na quarta-feira passada em Atarrabia em defesa dos direitos das presas e dos presos políticos bascos, bem como em lembrança das pessoas refugiadas.

Fonte: apurtu.org