Martin Garitano fez uma curta avaliação da ronda de contactos que manteve esta semana com PSE, PNV e Aralar. O candidato à presidência das Juntas Gerais de Gipuzkoa afirmou que «temos de ser positivos», na medida em que «tivemos oportunidade de confrontar as nossas propostas com todos os partidos, excepto o PP».
Garitano insistiu na ideia de que «existem grandes diferenças» entre os programas de todos os partidos relativamente aos grandes projectos que se querem levar a cabo em Gipuzkoa, embora tenha destacado o facto de, «em relação ao TGV, a Deputação não possuir qualquer competência» e de «o Governo espanhol já ter adiantado que está contra» o porto exterior de Pasaia. «As diferenças existem, mas não são insuperáveis», disse.
Tendo em conta os resultados obtidos nas últimas eleições (o Bildu conta com 22 eleitos nas Juntas; PNV, com 14; PSE, com 10; PP, com 4; e Aralar, com 1), Garitano afirmou que a lógica e saúde democrática levariam a que o Bildu constituísse um governo minoritário nas Juntas Gerais, alcançando acordos pontuais sempre que tal fosse possível».
A coligação fez saber que hoje dará uma conferência de imprensa para proceder a uma avaliação com maior profundidade.
Fonte: Gara
Ver também:
«Madrid pede ao PSE que insista na busca de acordos contra o Bildu» (Gara)
O líder do PSOE, Alfredo Pérez Rubalcaba, avisou que, se pudesse, não deixaria que o Bildu governasse em nenhuma instituição. Também o presidente do Senado, Javier Rojo, pediu um acordo nesse sentido entre PNV, PSE e PP.
Outras leituras:
«Una crónica del "territorio comanche"», de Maite SOROA (Gara)