Idurre Bideguren e Xabier Lasa, autarcas de Berriozar e Bermeo, do Bildu e da NaBai, respectivamente; o autarca de Lasarte-Oria, Pablo Barrio (Bildu), as vereadoras de Gasteiz e Bilbo Ane Aristi e Aitziber Ibaibarriaga (Bildu), e o vereador de Tolosa Iñaki Irazabalbeitia, do Aralar, deram ontem uma conferência de imprensa em Donostia para pedir à sociedade basca que no próximo dia 20 de Novembro vote na Amaiur.
Bideguren e Lasa afirmaram, em nome de todos, que a Amaiur é «a única» força política que irá defender em Madrid o projecto político de Bildu, NaBai e Aralar e que será o «instrumento certo para, em Madrid, conseguir a normalização política integral no nosso país».
Lembraram que a coligação representa as forças políticas «mais votadas em 120 municípios de Euskal Herria», que contam com o apoio de «380 000 bascos».
Salientaram o facto de Euskal Herria «ter entrado numa nova fase para a construção da paz», embora «ainda seja necessário dar passos importantes para se chegar a uma situação de paz definitiva baseada na liberdade e na justiça, onde os direitos de todas as pessoas estejam garantidos».
Afirmaram que irão «dar esses passos, sem qualquer sombra de dúvida».
«Ultrapassando todos os obstáculos com depararmos, iremos continuar a trabalhar para ver cumprido o Acordo de Gernika na sua totalidade», o que exige uma acção «responsável e corajosa».
Apelo à participação no comício deste sábado no Velódromo
Para além de considerarem que a Amaiur é o instrumento certo para se chegar a uma normalização política, mostraram-se também convencidos de que a coligação é «o único instrumento e a alternativa eficiente» para «responder ao neocapitalismo, que provoca um aumento constante do desemprego».
Os cargos públicos de Bildu, NaBai e Aralar fizeram ainda um apelo à participação no comício da Amaiur deste sábado, no Velódromo de Anoeta, em Donostia.
Fonte: Gara
Ver também: «NaBai, Aralar eta Bilduko hainbat hautetsi Amaiurren alde, "normalizazio politikoa" bultzatuko duelakoan» (Berria)
Sugestão de leitura:
«El valor de la gente de la calle y la historia vasca», de Antonio ÁLVAREZ-SOLÍS, jornalista (Gara)
Hay que seguir ocupando la calle. A los vascos no debe asustarles ese deber ya que están de manifestación desde hace unos quinientos años, año más, año menos. Lo que ocurre es que antes no había fotógrafos.