Quatro jovens independentistas - Iraide Lejarreta, Andoni Akesolo, Galder Barbado e Gotzon Elizburu - relataram ontem, em Bilbo, as «ameaças, vigilâncias e pedidos de colaboração policial» a que foram submetidos nos últimos meses.
Na conferência de imprensa estiveram também presentes Estitxu Ugarte (Hiru) e Fernando Bilbao (ESK), que, na qualidade de representantes dos signatários do Acordo de Gernika, pediram às pessoas que denunciem situações deste género nos tribunais. Afirmaram que irão continuar a apoiar a juventude basca, de forma a poder desenvolver o seu trabalho, tendo realçado o seu papel em prol do reconhecimento dos direitos civis e políticos de Euskal Herria.
Os signatários do Acordo de Gernika afirmaram ainda que a «perseguição ideológica» aos jovens independentistas, a violação dos direitos civis e políticos e a utilização da Polícia para estes fins estão a mais neste novo cenário político.
Disseram ter conhecimento de que todos estes ataques foram efectuados pelas Forças de Segurança do Estado e afirmaram que esta dinâmica constitui «um obstáculo à paz e à normalização política».
Em seu entender, «parece» que os responsáveis das FSE e os comandantes da Polícia «não querem» que se atinja esse cenário. / Fonte: Gara
Vídeo: Rueda de prensa del Acuerdo de Gernika en apoyo a jóvenes independentistas
Presos e familiares pedem a Paris que participe no processo de resolução do conflito
Depois de deixarem claro que são «a consequência e não a causa do conflito», como pretendem os estados espanhol e francês, uma grande representação de colectivos que são alvo da repressão dirigiu-se esta quarta-feira em particular a Paris, para lhe pedir que abandone a sua «atitude hipócrita», que assuma que é parte do conflito e enfrente com responsabilidade o «processo de resolução integral». Reafirmaram a sua determinação em continuar a lutar «pelo respeito dos direitos de todos».
VER: Gara
Ver também: «Nouveaux appels à manifester le 10 décembre», de L.B. (Lejpb)
Des membres d’Etxerat (familles de prisonniers basques), d’Askatasuna, de la Car, des parents de militants tués, des réfugiés politiques et des anciens prisonniers ont tenu hier une conférence de presse et se sont joints à l’appel lancé par le collectif d’acteurs politiques et sociaux réunis pour la résolution démocratique du conflit