Na qualidade de signatários do Acordo de Gernika, representantes de EA, Aralar, esquerda abertzale, LAB e EHNE de Tafalla deram uma conferência de imprensa para denunciar a detenção e o encarceramento, na Bélgica, de Ventura Tomé. Segundo referiram, mais de um ano volvido sobre a assinatura daquela declaração uma das partes continua a não a «ouvir», pois «as ameaças, as pressões, as perseguições continuam a verificar-se».Os signatários de Gernika afirmaram que as actuais condições de encarceramento de Ventura Tomé são «incríveis», «resultado de leis e comportamentos que ainda estão em vigor e que têm de ser abandonados».
«Quem assinou aquela declaração acredita que é possível outra situação, que é possível organizar uma sociedade que resolva os seus problemas e diferenças de forma pacífica e em que apenas a palavra e os votos construam o futuro que entre todos e todas escolhermos. Mas, para isso, é preciso que todos e todas sem excepção aceitemos essas premissas: só a palavra, só a vontade da maioria, determinará o nosso futuro, sem enganos revestidos de legalidade».
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O jovem independentista Ibon Meñika, em liberdade
De acordo com o site Larrabetzutik.org, Meñika foi posto em liberdade ontem de manhã, pelas 10h00. Um grande grupo de amigos deslocou-se de autocarro até à Galiza e, após a libertação, pôs-se novamente a caminho de Zamudio (Bizkaia).Ibon foi detido por fazer parte do movimento juvenil, tendo sido julgado e encarcerado no âmbito do processo Jarrai-Haika-Segi. / Fonte: Gara
