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«Foi um ano duro no que a acidentes diz respeito - referem. Nos seis últimos meses, familiares e amigos de presos navarros sofreram quatro acidentes graves, com um saldo de seis pessoas feridas e doze envolvidas».
O balanço destes 22 anos de dispersão é de 16 familiares mortos e centenas de feridos em mais de 400 acidentes de viação.
A Egin Dezagun Bidea alerta que «cada fim-de-semana centenas de pessoas colocam as suas vidas em jogo nas estradas dos estados espanhol e francês para ir visitar os seus seres queridos. Por isso dizemos que o fim da dispersão é urgente, pois cada fim-de-semana é uma roleta russa que continua a fazer vítimas».
Assim, pedem à sociedade que continue a trabalhar e a unir forças para acabar quanto antes com esta situação. E anunciam uma manifestação e um acto público contra a dispersão para o próximo dia 10 de Dezembro.
A manifestação partirá às 17h30 da casa onde vivia Karmele Solaguren, na Rua San Esteban, em Barañain, e terminará no frontão Retegi, onde, a partir das 18h30, irá decorrer um acto público pelo fim da dispersão.
Entre outras coisas, será apresentado um documentário sobre a dispersão elaborado com testemunhos de familiares de presos e presas navarros.102 presos e presas
Actualmente, há 102 presos e presas navarros dispersos pelos estados espanhol (78) e francês (24), a uma distância média de 680 km dos seus locais de origem. 33 presos e presas navarros encontram-se a mais de 800 km de casa, e sete a mais de 1000 km.
Fonte: ateakireki.com
O movimento pelos direitos civis vai exigir este sábado a absolvição de todos os processados por realizarem um trabalho político.
«A Etxerat pede ao Ararteko que reclame a mudança de política penitenciária e que se cumpram os direitos civis e políticos» (Gara)