Os três arguidos afirmaram em conferência de imprensa que são acusados de «agressão, quando o projecto do TGV é a maior agressão ecológica e socioeconómica de toda a história de Navarra e de Euskal Herria».
Os três arguidos, que foram detidos no dia seguinte ao protesto, em Iruñea, deram uma conferência de imprensa ontem de manhã em frente ao Parlamento de Iruñea, apoiados por outros membros do Mugitu!, movimento que se opõe ao TGV.
Criticaram a atitude da presidente de Nafarroa pelo seu «vitimismo» e «cinismo» e disseram que o protesto não se dirigia contra Barcina, mas sim «contra o poder que ela representa enquanto máxima responsável pela execução do TGV na nossa terra».
Barcina deu a sua versão dos factos na semana passada perante o juiz Santiago Pedraz, a quem disse que as tartes lhe provocaram dor, em virtude da «dureza do merengue francês».
Os membros do Mugitu! refutaram a «criminalização» da sua acção, por entenderem que uma acção desta natureza, «em qualquer lugar do mundo ocidental, não é mais que uma acção cómica de protesto, sem consequências legais». Ao levarem o caso para a justiça, procuram «uma punição exemplar para que ninguém se atreva a protestar», afirmaram.
Para este sábado foram convocadas concentrações descentralizadas por todo o País Basco, e no dia do julgamento dos «tartalaris», 16 de Novembro, haverá uma mobilização junto à AN espanhola; irão também fazer uma recolha de assinaturas em apoio aos processados.
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