Numa conferência de imprensa em que intervieram Maribi Urgarteburu e Rufi Etxeberria, acompanhados por Periko Solabarria, Miren Legorburu, Joseba Permach, Tasio Erkizia e Joseba Alvarez, entre outros, salientaram que a declaração da ETA sobre a decisão de abandonar a luta armada constitui «um passo histórico» num momento «crucial». Nesse sentido, a presença da coligação Amaiur – formada pela esquerda abertzale, EA, Alternatiba e Aralar – em Madrid é «mais um passo» no processo aberto em Euskal Herria.
Depois de realçarem o facto de a actual situação em Madrid não ser boa, na medida em que «nega continuamente a existência de Euskal Herria», destacaram a importância da presença da Amaiur nas Cortes espanholas, embora considerando que «o caminho não será fácil».
Entendem que a Amaiur é «a única coligação que funciona como povo» e que a «união de forças» os torna «mais fortes», algo de que Euskal Herria precisa para enfrentar os desafios que tem pela frente. Por isso, consideram que, com «o voto na Amaiur, são os cidadãos bascos que ficam a ganhar».
Por último, pediram à sociedade basca que esteja presente no comício eleitoral que tem lugar este sábado no Velódromo de Anoeta, em Donostia, o «mais forte» da coligação ao longo desta campanha.
Fonte: Gara
Amaiur: duas entrevistas a Sabino Cuadra Lasarte
No plano político, esta semana fica marcada, em Euskal Herria, pela campanha eleitoral para as eleições de 20 de Novembro. Neste contexto, Sabino Cuadra, cabeça-de-lista da Amaiur ao Congresso por Nafarroa, foi entrevistado na Info7 Irratia. / Ver: Info7
Sabino Cuadra: «O nosso rival é a UPN-PP, e desafiamo-los a debater a realidade e o futuro de Nafarroa»
Para Sabino Cuadra é evidente que, em Nafarroa, a Amaiur se bate directamente com a dupla UPN-PP, «porque o PSN é um zero à esquerda». Por isso, desafia a coligação de direita para um debate público sobre a situação institucional do herrialde e o futuro aberto pela decisão da ETA. Para além disso, este militante curtido em mil batalhas destaca que a Amaiur vai levar a Madrid a voz da Nafarroa rebelde e que reivindicará ainda a possibilidade de um modelo de gestão diferente do de Yolanda Barcina. / VER: Gara