terça-feira, 29 de novembro de 2011

Novo trabalho da Euskal Memoria: Así era la «solución final» franquista

O franquismo começou com uma matança, e depois tentou perpetuar-se com a tortura, execuções, censura, delação, desinformação, miséria... Uma «solução final» que fracassou em Euskal Herria.

Às gerações mais veteranas, talvez o livro ainda lhes cause arrepios. As mais jovens irão descobrir que o franquismo foi muito mais que uma guerra, por mais sangrenta que tenha sido. A Euskal Memoria fundazioa apresentou há um ano um estudo exaustivo sobre as outras vítimas dos últimos 50 anos (Gernikako seme-alabak) e esta semana apresenta um novo trabalho que faz uma radiografia do sistema franquista em Euskal Herria como nunca antes tinha sido feita, na sua globalidade. Na obra, com cerca de mil páginas, aparecem novos dados, como o final de Jesús Galíndez, o até hoje «desaparecido» delegado do Governo basco em Nova Iorque.
Mas acima de tudo desmonta-se as peças e o funcionamento de uma máquina que se destinava, como diz o título, a ser «a solução final» contra os irredentos bascos. Seguem-se alguns excertos do trabalho, ao qual o Gara teve acesso. / Ramón SOLA
VER: Gara


«Memoria y solución democrática» (editorial do Gara)