A Etxerat Elkartea realizou ontem a sua 11.ª Assembleia Nacional no Santuário de Estibalitz (Araba), um encontro para «reforçar os laços entre as pessoas que, como nós, sofrem as consequências da política penitenciária vigente e do exílio sofrido pelos nossos familiares, amigos e amigas perseguidos».
Após o encontro, que decorreu à porta fechada, os membros do colectivo expressaram a sua determinação «em continuar a trabalhar sem descanso» com a maioria política, social e sindical basca, tendo como objectivo «alcançar um cenário que respeite todos os direitos de todas as pessoas, incluindo os dos nossos familiares, e que abra de par em par e de forma inclusiva e definitiva as portas a uma resolução democrática do conflito que Euskal Herria vive».
A Etxerat referiu que essa linha de acção se verá reafirmada no próximo dia 7 de Janeiro, dia em que irá ter lugar a manifestação a favor dos presos políticos bascos. O colectivo mencionado expressou a sua adesão à mobilização convocada pela iniciativa popular Egin Dezagun Bidea.
Para além disso, fez saber que, para poderem estar presentes na mobilização, os familiares não irão às visitas previstas para esse fim-de-semana.
«Deve representar um marco»
«Consideramos que este encontro deve representar um marco e, como tal, sugerimos que os estabelecimentos comerciais e hoteleiros encerrem e que as actividades culturais ou desportivas previstas para essa tarde sejam suspensas. Queremos caminhar com a imensa maioria da sociedade basca», salientaram.
A Etxerat mostrou-se convencida de que a manifestação de 7 de Janeiro «será uma das maiores da história de Euskal Herria», considerando que «deve ser o ponto de encontro incontornável para todas e todos os que defendem os direitos das presas e dos presos políticos bascos».
Fonte: Gara