De acordo com a informação divulgada pela Bilbokobranka, a Polícia espanhola prendeu a santutxuarra Maialen Zuazo quando esta ia para a praia com uma amiga. A detenção foi efectuada na sequência de uma ordem emitida pela Audiência Nacional espanhola, que também afecta Gaizka Astorkizaga e Alex Bustindui.
No caso de Zuazo, o Supremo Tribunal espanhol confirmou a pena decretada pela AN a sete anos de prisão. A habitante de Santutxu, que se encontrava em liberdade sob fiança depois de recuperar a liberdade em Novembro de 2011, foi detida em 2008 com mais sete cidadãos bascos. Os detidos afirmaram ter sido torturados.
Astorkizaga e Bustindui foram condenados a quatro anos de prisão.
No dia 11 de Junho, o Eleak fez um apelo à mobilização social face aos contínuos intentos de criminalização de que são alvo cinco habitantes de Bilbo (a estes três juntam-se Anabel Prieto e Alberto Marín), ao mesmo tempo que denunciou as penas de prisão e ameaça de detenção que pendem sobre eles. / Fonte:
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BilboBranka e
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O Eleak convocou uma concentração de protesto contra a detenção de Lander Fernandez frente ao Consulado italiano
O Eleak, movimento de defesa dos direitos civis e políticos, convocou uma concentração para esta sexta-feira, 29 de Junho, frente ao Consulado de Itália em Bilbo (Ercilla, 14), para protestar contra a detenção do bilbaíno Lander Fernandez.
Na convocatória, o Eleak acusou o Estado espanhol de, nesta nova fase política aberta em Euskal Herria, recorrer «aos instrumentos políticos jurídicos e políticos do passado», e sublinhou todo o apoio que o santutxuarra tem tido em Itália, a nível social, sindical ou político.
Lander foi detido em Roma no dia 13 de Junho numa operação conjunta da Polícia italiana e espanhola, e passou quatro dias na prisão de Regina Coeli. Inicialmente divulgou-se que Espanha tinha enviado a Itália um mandado europeu contra ele, mas o juiz disse não ter recebido tal mandado, ordenando que Lander saísse da prisão e ficasse em regime de prisão domiciliária. / Notícia completa:
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O Herrira pede «ponderação e respeito» perante a realidade que as famílias dos presos enfrentam
Numa nota o Herrira manifestou o seu «espanto» pela agitação e polémica criadas à volta do filme Barrura begiratzeko leihoak, tendo considerado «bastante despropositadas» as apreciações feitas sobre um documentário que ainda não estreou e que ninguém viu.
Sublinha ainda que «não é a primeira vez que isto acontece quando um trabalho cinematográfico ou cultural pretende passar para o grande ecrã, de uma forma ou outra e em diferentes épocas, algumas das violações de direitos que as presas e os presos políticos bascos sofrem». Uma realidade que, segundo destaca, «provoca sofrimento e dor importantes em centenas de famílias bascas».
Assim, lembra que chegaram a retirar um prémio a La fuga de Segovia (Imanol Uribe), em 1981, e que em 2003 La pelota vasca (Julio Medem) foi recebido «com um nada reconfortante acosso mediático e político». Perante esta situação, sublinha que «noutros lugares foram muitos os trabalhos documentais e cinematográficos que abordaram injustiças e violações de direitos silenciados, que apostaram em histórias que falavam de reconciliação, respeito e paz e que constituíram um activo importante para consolidar os processos de resolução» em diversos países.
O Herrira pede «ponderação e respeito» perante a realidade que enfrentam centenas de famílias bascas «de diversa sensibilidade e proveniência, um enorme sofrimento resultante das violações de direitos que a política penitenciária cruel e desumana provoca». / Fonte:
naiz.info
Em Belfast, marcha solidária com o preso político Fermin Vila
No próximo sábado, 30 de Junho, o Belfast Basque Solidarity Committee organiza uma marcha para apoiar o preso político Fermin Vila e os seus familiares.
Esta marcha insere-se numa campanha mais ampla contra a extradição de Fermin, que se encontra há 25 meses na prisão de Maghaberry, junto a Belfast (Norte da Irlanda). /
Vídeo: marcha solidária com Fermin Vila (2011)
Fonte:
askapena.org