Hoje de manhã, na capital italiana, o bilbaíno Lander Fernandez Arrinda foi presente a um juiz, que entendeu não existirem razões para a sua permanência na prisão, decretando, no entanto, a sua prisão domiciliária.
O santutxuarra Lander Fernandez foi detido anteontem pela Polícia italiana em sua casa, em Roma, na sequência de um mandado de detenção europeu emitido pelo tribunal de excepção espanhol, ex-TOP franquista. Hoje de manhã, foi presente a um juiz, que decretou não existirem razões para o manter na prisão, pois ainda não recebeu o mandado europeu, segundo divulgou a BilboBranka.
A agência Efe, citando a advogada de defesa Maria Luisa D'Addabbo, disse que Lander terá de permanecer em regime de prisão domiciliária.
O Ministério espanhol do Interior acusou Fernandez de ser membro da ETA, apesar de o santutxuarra trabalhar e fazer uma vida pública e normal em Roma há 15 meses. / Fonte: naiz.info / Bilbobranka
Ver também: «A decorrer campanha de assinaturas para exigir a liberdade de Lander Fernández» (askapena.org)
Os companheiros de Euskal Herriaren Lagunak de Roma realizaram concentrações durante a semana e divulgaram a detenção política de Lander. Por outro lado, Lander recebeu na prisão a visita de dirigentes políticos e de representantes de movimentos sociais de Roma. Deu-se também início a uma campanha de recolha de assinaturas para exigir a libertação de Lander.
O Herrira pede um «resgate» para os familiares dos presos políticos
O movimento popular Herrira visitou esta manhã várias sucursais bancárias de Iruñea e pediu um «resgate» para as famílias atingidas pela dispersão, denunciando o custo económico que essa política de afastamento dos presos tem para os seus familiares.
O Herrira indicou que a despesa média de cada visita a um preso é de 378 euros e que a despesa anual de uma família ascende a 19 653 euros. Acrescentou que «todos os fins-de-semana as famílias largam 250 000 euros para visitar os seus seres queridos, ultrapassando os 13 000 000 de euros por ano».
Durante a iniciativa, afirmaram que, enquanto os governos resgatam os bancos, «não se preocupam com o resgate das pessoas». O «resgate» que o Herrira solicita não se refere apenas a parâmetros económicos, mas também aos direitos humanos.
Pedem aos executivos espanhol e francês que «deixem de torturar estas famílias, que recorram ao senso comum, que dêem passos em direcção à paz e tragam todos os presos e presas para Euskal Herria». / Fonte: naiz.info / Notícia mais desenvolvida: ateakireki.com / Mais fotos: ekinklik.org
Ongi etorri, Aiala!
(Via gazteiraultza.info) A jovem independentista Aiala Zaldibar (Gasteiz) foi libertada há dois dias, depois de pagar a fiança de 30 000 euros decretada pela audiência naZional espanhola. Fez parte do grupo de jovens independentistas que no ano passado se fecharam em Izpura (Nafarroa Beherea), depois de ter escapado à operação de Outubro de 2010 contra a Segi, tendo sido posteriormente extraditada e encarcerada.