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Para a Amaiur, factos como o que ocorreu ontem no Gorbeia reflectem «o desespero do Governo do Partido Popular», que leva a cabo estas provocações «com o único objectivo de criar cortinas de fumo para desviar a atenção da opinião pública da bancarrota do Estado espanhol e dos cortes reaccionários que estão a aplicar à sociedade».
Numa nota, a coligação soberanista afirmou que, «neste momento histórico - em alusão à nova etapa aberta após o fim definitivo da actividade armada decretado pela ETA em Outubro último -, as armas e os corpos armados e de ocupação devem desaparecer para sempre» das terras e cidades de Euskal Herria.
Instalações ocupadas
No mesmo sentido, Antxon Belakortu (Bildu) exigiu que os militares espanhóis abandonem definitiva e imediatamente os quatro herrialdes a sul do Bidasoa e instou o Executivo de Rajoy a devolver aos cidadãos gasteiztarras todas as infra-estruturas ocupadas pela instituições militares. O vereador abertzale referiu-se ao quartel de Araka, localizado nos arredores de Gasteiz, e o Governo militar, situado no centro da capital alavesa.
Por último, Belakortu disse que aqueles que «falam em despedir 20 000 professores gastam dinheiro a mandar 400 soldados passear pelos montes». Disse ainda que «as cidadãs e os cidadãos têm de saber que nos custa a cada um de nós 200 euros manter uma instituição absurda», referindo-se ao Exército espanhol. / I.S. / Fonte: Gara
Ver também: «Nova provocação fascista em Euskal Herria» (SareAntifaxista)