A AN espanhola condenou os navarros Luis Goñi, Xabier Sagardoy, Aritz Azkona, Mikel Jiménez e Maider Caminos a seis anos de prisão, acusando-os de «pertença activa a grupo terrorista», decretando ainda seis anos de inabilitação para emprego ou cargo público.
Na mesma sentença, o tribunal especial absolve Alberto López, Maitane Intxaurraga, Amaia Legarra e Noe López. Estes nove cidadãos navarros foram julgados em Novembro do ano passado pela sua militância política na Segi e no Ekin.
Durante a audiência oral, negaram a validade dos depoimentos que efectuaram na presença da Guarda Civil enquanto estiveram incomunicáveis, pois, como denunciaram, fizeram-no sob tortura e ameaças.
O magistrado do MP Luis Barroso continuou a pedir dez anos de prisão para Maider Caminos e oito para o resto dos arguidos, que acusou de «integração em organização terrorista» ao associá-los ao Ekin e à Segi. / Fonte: naiz.info via ateakireki.com [Na imagem, arguidos à entrada da AN, quando do julgamento, em Novembro.]
Xabier, Luis, Aritz, Maider, Mikel... No time for love
Fonte: ateakireki.com / Amanhã, concentração de protesto em Iruñea (Udal plaza, 19h00) contra a sentença. Basta de repressão! Basta de AN! Basta de Espanha!
O santutxuarra Lander Fernández foi encarcerado em Roma
Lander Fernández Arrinda, detido ontem pela Polícia italiana em sua casa, no bairro romano de Garbatella, encontra-se preso na prisão de Regina Coeli, no centro da capital italiana, segundo fontes próximas do detido.
A detenção ocorreu na sequência de um mandado europeu emitido pela AN contra o santutxuarra. Fontes jurídicas citadas pela agência Efe anunciaram ainda que Lander será julgado pela Audiência Nacional espanhola no dia 21 de Junho.
Ontem houve várias mobilizações de protesto contra a detenção e em solidariedade com o jovem bilbaíno, nomeadamente em Roma, Lekeitio (Bizkaia) e Santutxu (bairro de onde é natural). Neste último caso, 200 pessoas participaram numa manifestação de protesto, na qual denunciaram «a manipulação informativa» sobre o caso de Lander, já que, embora o tenham apresentado como «um membro da ETA que vivia na clandestinidade», o santutxuarra fazia uma vida pública na capital italiana, onde reside há quinze meses.