sábado, 16 de junho de 2012

Confrontados com a nova sentença da AN, signatários de Gernika defendem o processo em Iruñea

Convocados pelos signatários da Declaração de Gernika, cerca de 300 pessoas concentraram-se ontem na Praça do Município de Iruñea para protestar contra a sentença da Audiência Nacional espanhola que condenou a seis anos de prisão cinco cidadãos bascos (Luis Goñi, Xabier Sagardoi, Aritz Azkona, Mikel Jiménez e Maider Caminos) por pertencerem à Segi ou ao Ekin, considerando que é um novo ataque ao processo aberto em Euskal Herria.
A mesma sentença absolveu quatro arguidos pela mesma acusação (Alberto López, Maitane Intxaurraga, Amaia Legarra e Noé López).

Os participantes no acto juntaram-se atrás de uma faixa com o lema «Prozesuaren aurkako erasorik ez. Konponbide garaia da» [Não aos ataques contra o processo. É tempo de soluções] e fizeram ouvir palavras de ordem como «Hau ez da demokrazia» [Isto não é democracia], «Euskal gazteria aurrera» [Juventude basca avante], «Ez gaituzue geldituko» [Não nos vão parar] ou «Audiencia Nacional, faxista». / Notícia completa: ateakireki.com

Imputados navarros dizem ao Governo espanhol que a sua estratégia foi «inútil»
65 cidadãos navarros indiciados em diferentes processos - contra o Batasuna, a Segi, o Ekin ou a Askapena, entre outros - enviaram 65 cartas da sede central dos Correios de Iruñea ao ministro do Interior espanhol, Jorge Fernández Díaz, e ao titular da Justiça, Alberto Ruiz Galladrón, nas quais se dirigem a eles como «responsáveis actuais e directos do aparelho político-jurídico-policial sob o qual se aplicam "receitas" tristemente conhecidas por estas terras».

As pessoas signatárias salientam que têm «principalmente três coisas em comum: trabalhar pela construção social e nacional de Euskal Herria nas nossas terras e bairros, viver em Nafarroa e, por último, ter sofrido na própria pele tudo aquilo que representa uma série contínua de violações dos nossos direitos civis e políticos».

Realçam, contudo, que a «estratégia repressiva» do Governo espanhol «não conseguiu desactivar o [seu] trabalho militante», o que, em seu entender, evidencia «o carácter inútil dessa estratégia, para além dos custos pessoais e económicos que lhes possa ter infligido». / Fonte: naiz.info / Carta em ateakireki.com