No próximo domingo, a Etxerat realiza uma assembleia extraordinária para fazer uma avaliação dos últimos seis meses. Mattin Troitiño adianta que se trata de um encontro «importante» para os familiares, na sequência de um período em que sofreram golpes tão fortes como o aval à «doutrina Parot», mas também vêem algum raio de luz, como o pedido de informação da Defensora sobre os presos doentes. / VER: Gara
Jovens de Mendillorri acusados de pintadas alusivas a Anza afirmam que denunciaram «o desaparecimento de um cidadão»
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Em resposta às questões da sua advogada, ambos negaram que tivessem louvado a figura de Anza pelo facto de pertencer à ETA e afirmaram que, com as frases que escreveram, apenas pretendiam que o seu desaparecimento fosse investigado.
A advogada de defesa, que pediu a absolvição dos arguidos, perguntou onde se encontra a linha divisória entre a liberdade de expressão e aquilo que constitui um crime de «enaltecimento do terrorismo». A advogada pediu ainda ao tribunal que contextualize as pintadas nas circunstâncias concretas em que foram feitas.
A magistrada da acusação, Ana Noé, estabeleceu como definitivo o seu pedido de pena de um ano de prisão e nove dias de trabalho em benefício da comunidade, considerando-os autores de um crime de «enaltecimento do terrorismo» e de outro «contra o património».
Reclamou ainda que os dois arguidos paguem os 682,50 euros da limpeza daquelas pintadas no palácio de Mendillorri.
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São ambos acusados de terem escrito, alegadamente, diversas frases em memória do militante da ETA, como «Agur eta ohore Jon, eusko gudaria», «Jon, gudari, gogoan zaitugu», «Maite zaitugu, Jon» ou «Herriak ez du barkatuko, egindakoa ordainduko duzue». [1. E? 2. Verdadeiros louvores e enaltecimentos ouvimos nós de figurões quando o «Fraga-morreu-na-cama»; foram indiciadas e julgadas tais figuras? Aurpegi!]
Ver: «A juíza do "caso Jon Anza" reconhece anomalias mas esquiva-se a investigá-las», de Arantxa MANTEROLA (naiz.info)