Ibon García e Mikel Álvarez, dois dos quatro imputados pelo lançamento de três tartes à presidente do Governo navarro, Yolanda Barcina, no passado dia 27 de Outubro, em Toulouse, compareceram hoje no Tribunal de Donostia e, tal como Gorka Ovejero e Julio Villanueva no dia 17 de Maio em Iruñea, recusaram-se a depor, por não concordarem com o facto de o caso ser julgado na Audiência Nacional espanhola.
Pelo lançamento das tartes a Barcina, quando participava numa reunião da Comunidade de Trabalho dos Pirinéus, os tartalaris incorrem em penas que variam entre os 4 e os 10 anos de prisão, pedidos pelo Ministério Público.
Na conferência de imprensa que hoje deram em Donostia, os quatro arguidos afirmaram que estão a ser alvo de «perseguição penal» por «uma acção humorística de denúncia pública». Fidel Sánchez, advogado de defesa, considerou que os processados não podem ser julgados no Estado espanhol, na medida em que os factos ocorreram no Estado francês.
O advogado de defesa entende como «vingança política das autoridades políticas espanholas» que os quatro opositores ao TGV sejam julgados na Audiência Nacional. / Notícia completa: naiz.info