Cerca de 150 pessoas participaram numa concentração de protesto ruidosa contra a nova prisão de Iruñea, convocada pelo movimento Herrira, a Salhaketa e a AAVV Sanduzelai.
Ali, cada colectivo explicou a sua postura face à inauguração da prisão e à visita do ministro espanhol do Interior, posturas que vão da crítica meio-ambiental à denúncia da actual política penitenciária, passando pelo não frontal às prisões.
Os colectivos já antes tinham denunciado a tentativa, por parte da Delegação do Governo espanhol, de abafar esta mobilização, pois não lhes foi permitido concentrar-se às portas da prisão, tendo de o fazer nas proximidades do hipermercado Eroski. Hoje, denunciaram a perseguição de que foi alvo «bicifestação» convocada pela Subeltz e pela Salhaketa, pois a Polícia Nacional reteve as bicicletas das pessoas que nela participavam e impediu-as de se dirigirem de bicicleta até ao protesto.
Por tudo isto, os participantes manifestaram o seu repúdio pela visita do ministro com apitos, caçarolas e sirenes. Carta ao ministro espanhol do Interior Bakartxo Ruiz, deputada do Bildu Nafarroa, e Patxi Zabaleta, deputado do Nabai, tentaram entregar uma carta ao ministro do Interior, Fernandez Díaz, por ocasião da inauguração da prisão de Iruñea. Contudo, as forças de segurança impediram-nos de se aproximar do ministro e de lhe entregar a carta. / Fonte: ateakireki.com / Mais fotos: ekinklik.org e Berria
Protesto às portas da nova prisão
Fonte: ateakireki.com Ver também: «"Negoziazio politikorik" ez da izango, esan du Fernandez Diaz ministroak Iruñean» (naiz.info)
[Não «haverá negociação política, nem com a ETA nem com os seus presos», disse o ministro espanhol do Interior na capital de Euskal de Herria]
«Gaur ireki dute Iruñeko kartzela berria, protesta artean» (Berria)
[Abriu hoje a nova prisão de Iruñea, entre protestos]
Dia 9 de Junho, manifestação em Gasteiz pelos presos doentes
Como o Herrira anunciou há alguns atrás, no sábado haverá uma manifestação em Gasteiz para exigir a libertação dos presos que têm doenças graves. No que diz respeito a Araba, há os casos Jose Angel Biguri (Menagari), Gotzone López de Luzuriaga (Agurain) e Jose Ramón López de Abetxuko (Gasteiz); mas a em toda Euskal Herria existem outros mais. O caso mais conhecido é o do basauritarra Txus Martin. A manifestação parte às 19h00 da Bilbo plaza. / Fonte: gazteiraultza
«Doutrina Parot»: aplicam-na a Alberto Plazaola, mas não a Mario Artola, que foi libertado
A AN espanhola decretou a libertação do preso político basco Mario Artola (Donostia), enquanto Alberto Plazaola (Oñati) irá continuar na prisão, depois de lhe ter sido aplicada a «doutrina Parot».
De acordo com a Etxerat, o preso donostiarra Mario Artola, a quem não foi aplicada a doutrina 197/2006 do Supremo Tribunal espanhol, encontrava-se na prisão de Daroca quando foi informado desta notícia; já se encontra em liberdade e a caminho de Euskal Herria (do bairro de Antiguo, em Donostia). Passou 20 anos na prisão.
Também de acordo com a Etxerat, essa mesma doutrina foi aplicada a Alberto Plazaola, que se encontra actualmente encarcerado em Curtis Teixeiro (Galiza) e cuja saída estava prevista para 2016; a sua libertação foi adiada por um período de dez anos.
Solidariedade com Plazaola
Coincidindo com o prolongamento da pena a Plazaola, que já está há 21 anos na prisão, o movimento Herrira promoveu diversas iniciativas. Na sexta-feira passada, a Câmara Municipal de Oñati (Gipuzkoa), de onde é natural este preso político basco, solicitou a sua libertação, bem como a modificação da actual política prisional. Esta sexta-feira, 8 de Junho, terá lugar uma conferência sobre a pena perpétua (19h00, Kultura Etxea), em que participará um advogado. / Mais info: naiz.info e etxerat.info