Num comunicado enviado à comunicação social, familiares de Iñigo Cabacas, que morreu em Abril último depois de ter sido atingindo por uma bala de borracha disparada pela Ertzaintza, lamentaram que a Câmara Municipal de Bilbo não tenha debatido, na quinta-feira passada, a moção apresentada pelo Bildu, coincidente com «o texto» aprovado por unanimidade pelas Juntas Gerais da Bizkaia.
Segundo lembraram, a moção pretendia reunir a unidade da sessão plenária em torno dos seus quatro pontos, nos quais se lamentava «profundamente» a morte de Iñigo Cabacas «para lá de qualquer vontade de politização deste infeliz acontecimento» e se expressava publicamente os pêsames aos familiares e amigos de Iñigo.
Também se exigia «o esclarecimento imediato e total» dos factos, assim como «o apuramento das eventuais responsabilidades», e se fazia um apelo ao Departamento basco do Interior para que «todas as unidades da Ertzaintza deixassem de utilizar as espingardas que lançam as balas de borracha, como o exigem a sociedade e a Comissão Europeia».
Os familiares de Cabacas criticaram PNV, PSE e PP por terem apresentado uma emenda em que não mais fizeram que ater-se «à declaração acordada no mês de Abril, na qual apenas solicitavam o esclarecimento dos factos», manifestando que «não se pronunciariam até que a investigação do Departamento do Interior estivesse concluída». / Notícia completa: BilboBranka
VER Também: «PSE, PP e UPyD opõem-se à proibição imediata das balas de borracha» (naiz.info)
Os grupos PSE, PP e UPyD invalidaram uma iniciativa do EA que pedia ao Governo de Lakua a proibição imediata e definitiva do uso das balas de borracha, por parte da Ertzaintza.