domingo, 3 de março de 2013

Em Gasteiz, pediu-se «justiça e reparação» para os trabalhadores assassinados a 3 de Março de 1976

Hoje ao meio-dia, milhares de pessoas homenagearam os trabalhadores mortos pela Polícia espanhola a 3 de Março de 1976.

Belen Arrondo, deputada do EH Bildu, afirmou que, «apesar de terem passado 37 anos», a classe trabalhadora continua a ser oprimida e que, «com a desculpa da crise, nos querem roubar o que se conquistou com anos de luta».

Centrou as suas críticas no PNV, afirmando que a sua política favorece «a elite económica e empresarial que vive como um rei à custa dos de sempre». Referiu-se também aos trabalhadores das Laminaciones Arregui, Alestis, Indesa, Holtza, dizendo que «os trabalhadores que estão em luta são um exemplo de compromisso e dignidade».

Manifestação contra os cortes
Depois, cerca de 3000 pessoas responderam à convocatória feita pela maioria dos sindicatos bascos, com o apoio da Associação de Vítimas 3 de Março, e percorreram as ruas de Gasteiz em protesto contra os cortes do Governo espanhol.

Depois da manifestação, o Movimento Juvenil de Gasteiz ocupou a igreja de São Francisco (bairro de Zaramaga), local da matança de há 37 anos. Realizaram uma assembleia, tendo tomado a decisão de passar a noite na igreja, com a autorização do padre. Segundo explicaram, entraram na igreja para protestar contra o capitalismo. Pediram às pessoas que foram despejadas de suas casas pela banca e aos desempregados que se juntem ao protesto. / Ver: naiz.info e gazteiraultza.info 1 e 2 / Vídeo: SareAntifaxista

3 de Março de 2013 em Gasteiz (Gazte Iraultza)

Martxoak 3 de Março
Aos trabalhadores assassinados em Gasteiz pelas balas fascistas.