O primeiro caso ocorreu em Barakaldo (Bizkaia) e o alvo foi a casa de um agente da Ertzaintza. Segundo consta, um artefacto explosivo composto por uma garrafa com líquido inflamável, pólvora e vários petardos foi colocado à entrada da casa durante a noite e foi encontrado, já depois de ter explodido, por volta das 7h30 pelo próprio polícia autonómico.
O engenho não rebentou por completo, pelo que só causou danos ligeiros à entrada do edifício.
Na madrugada seguinte, por volta da 1h20, ocorreu em Zornotza (Bizkaia) um novo ataque à propriedade privada de um ertzaina. Neste caso, o alvo foi o automóvel particular de um agente, que foi queimado por desconhecidos (sem que as chamas se propagassem aos veículos estacionados nas imediações), segundo confirmou o Departamento do Interior do governo de Lakua.
O PSE atribui este novo ataque a um ertzaina ao “maior envolvimento na luta antiterrorista”. [por exemplo: rasgar fotos de presos políticos e retirar cartazes + Ibilaldia = luta antiterrorista]
Seguiu-se o habitual jorro de condenações, destacando-se o PSOE no papel de condenador. O seu secretário-geral na Bizkaia, José Antonio Pastor, falou em “campanha de ataques” contra a Polícia autonómica e ligou-a à sua actuação durante as últimas semanas, em que, entre outras coisas, se dedicaram com afã a retirar fotos de presos de casas particulares, herriko tabernas ou recintos de txosnas [barracas de festas].
Fontes: Gara e Gara
E também partiram cabeças e braços e causaram hematomas tais que até temos certo pejo em pô-los aqui à mostra. Varreram diversos pátios e quintais à pancada, por aqui e por acolá, que não deixam méritos à solta para outros dizerem que os têm, mas em Galdakao tiraram o dia para a especialidade.