sexta-feira, 5 de junho de 2009

A imagem da Ertzaintza em Galdakao mostra o que o ‘lehendakari’ “entende por espaços de impunidade”


Representantes do Movimento pró-Amnistia afirmaram que a actuação da Ertzaintza em Galdakao, a ausência de um pedido de explicações por parte do PNV e a atitude mostrada para com os vinte feridos “deixam a democracia virada do avesso. A violência, a brutalidade policial é um fenómeno que surge com força nos países que em nada se assemelham às democracias”, constataram.

Na conferência, cuja realização na casa da cultura lhes foi proibida, para “evitar incidentes”, depois de uma chamada da esquadra, remeteram-se às imagens das “dezenas de ertzainas completamente armados a espancarem e ameaçarem” cidadãos para perguntar se “essa é a aposta na convivência”. E afirmaram em seguida que se trata “de uma aposta na repressão e na guerra”, criticando o facto de “ninguém se ter preocupado com a situação dos que ficaram com a cabeça rachada, os braços partidos ou o corpo negro”. Representantes dos vinte feridos anunciaram que vão apresentar uma queixa.



Fotos dos presos
O Movimento pró-Amnistia também reflectiu sobre “a particular obsessão” com as fotos dos presos políticos bascos e fez um apelo à sociedade no sentido de “responder com a colocação de milhares de fotos por cada foto retirada, por cada foto que nos façam retirar recorrendo à ameaça e à violência”. Afirmaram que estão a procurar “acabar com a solidariedade”, mas que “não a vão conseguir parar”.

Pouco depois da realização da conferência de imprensa, a Ertzaintza retirou as fotografias dos presos da herriko taberna.

Fonte: Gara

A Ertzaintza retirou as fotos dos presos políticos bascos das herriko tabernas de Galdakao, Usansolo e Ugao

Hoje de manhã, depois de concluída a conferência de imprensa levada a cabo pelo Movimento pró-Amnistia de Hego Uribe, três ou quatro veículos da Ertzaintza apareceram à frente da herriko taberna e, sem dar explicações a ninguém, os agentes entraram no local, segundo o Gara conseguiu apurar.

“Inspeccionaram a taberna, retiraram as fotos dos presos da parede e levaram-nas”, e ainda identificaram o empregado, acusando-o de “enaltecimento do terrorismo”.
Disseram ao Gara que a Ertzaintza estava armada até aos dentes, que “ameaçou as pessoa ali presentes e carregou sobre elas, daí resultando “cinco feridos”.

Dali, dirigiram-se à herriko taberna de Usansolo, identificando o trabalhador do estabelecimento e acusando-o do mesmo delito.
Depois, foram até à herriko de Ugao, tendo retirado de imediato toda as fotografias que ali havia.

Fonte: Gara


Elkartasunak ez du etenik izango! A solidariedade não vai parar!