O liceu Antzokia de Gernika é o palco do novo encontro com os direitos civis e políticos organizado pela plataforma Adierazi EH. «Pretendemos activar os cidadãos em todos os seus domínios para defender uma questão básica; o respeito de todos os direitos», afirmaram os seus representantes numa conferência de imprensa em Bilbo. Os actos terão início às 12h30 e constituirão um prelúdio para iniciativas similares que irão decorrer em Berriz, Bergara, Donostialdea e Aiara.
Durante a conferência, a Adierazi EH, que se apresentou em Janeiro no Euskalduna, em Bilbau, recordou que na próxima segunda-feira se cumpre o 73.º aniversário do bombardeamento de Gernika, uma data «para olhar em direcção o futuro».
Salientaram que o objectivo do general Mola de «demonstrar o poder e a força das tropas franquistas e aniquilar sem escrúpulos todos os que divergissem do pensamento das tropas "nacionais" e se recusarem a render-se» não perdeu «vigor» na actualidade, pois «a estratégia que tinha por fito destruir Gernika continua vigente no que diz respeito aos objectivos políticos».
Citaram, neste contexto, a recente sentença do Egunkaria e a liberdade sob fiança e com restrições de militantes abertzales detidos em Segura como exemplos da «grave situação de excepção que vivemos em Euskal Herria, sem igual na Europa».
«Primeiro colocam movimentos políticos, sindicais, culturais e sociais sob a lupa da suspeita, punem-nos mediaticamente e depois arrancam com a desapiedada caça às bruxas. Isso mesmo voltou a acontecer na operação policial da semana passada», afirmaram.
Consideraram, por isso, que, «enquanto não desaparecer o poder que a Audiência nacional de Espanha exerce sobre os cidadãos bascos, não teremos justiça. E, enquanto não se acabar com instrumentos legais como a Lei de Partidos, não teremos democracia no nosso país. Enquanto persistirem as detenções preventivas, explorativas, injustas e injustificadas, não teremos liberdade».
A Adierazi EH sublinha o facto de que «está na hora de dar a volta a esta situação» e, para tal, pede que as pessoas apareçam no encontro de Gernika.
Fonte: boltxe.info / Foto: via Gara
Durante a conferência, a Adierazi EH, que se apresentou em Janeiro no Euskalduna, em Bilbau, recordou que na próxima segunda-feira se cumpre o 73.º aniversário do bombardeamento de Gernika, uma data «para olhar em direcção o futuro».
Salientaram que o objectivo do general Mola de «demonstrar o poder e a força das tropas franquistas e aniquilar sem escrúpulos todos os que divergissem do pensamento das tropas "nacionais" e se recusarem a render-se» não perdeu «vigor» na actualidade, pois «a estratégia que tinha por fito destruir Gernika continua vigente no que diz respeito aos objectivos políticos».
Citaram, neste contexto, a recente sentença do Egunkaria e a liberdade sob fiança e com restrições de militantes abertzales detidos em Segura como exemplos da «grave situação de excepção que vivemos em Euskal Herria, sem igual na Europa».
«Primeiro colocam movimentos políticos, sindicais, culturais e sociais sob a lupa da suspeita, punem-nos mediaticamente e depois arrancam com a desapiedada caça às bruxas. Isso mesmo voltou a acontecer na operação policial da semana passada», afirmaram.
Consideraram, por isso, que, «enquanto não desaparecer o poder que a Audiência nacional de Espanha exerce sobre os cidadãos bascos, não teremos justiça. E, enquanto não se acabar com instrumentos legais como a Lei de Partidos, não teremos democracia no nosso país. Enquanto persistirem as detenções preventivas, explorativas, injustas e injustificadas, não teremos liberdade».
A Adierazi EH sublinha o facto de que «está na hora de dar a volta a esta situação» e, para tal, pede que as pessoas apareçam no encontro de Gernika.
Fonte: boltxe.info / Foto: via Gara
