Milhares de pessoas mobilizam-se durante o fim-de-semana a favor dos direitos dos presos
Ao longo deste fim-de-semana, tal como é habitual, repetiram-se numerosas mobilizações em prol dos direitos dos presos e refugiados políticos bascos. Uma das muitas mobilizações teve lugar na comarca guipuscoana de Goierri.
A iniciativa Herriz Herri [terra a terra] começou a andar no dia 27 de Março, e teve continuidade durante todo dia de sábado. Uma auto-caravana partiu de Legorreta por volta das 17h e, depois de atravessar Itsasondo, os participantes nesta iniciativa chegaram a Ordizia pelas seis e meia da tarde. Uma hora depois, teve lugar um acto político na praça de Zaldibia. A isto, seguiu-se o txotx e as actuações dos grupos Egurra ta kitto! e Deskriados. As próximas actividades da Herriz Herri serão a 5 e 12 de Maio.
Várias recepções
Por outro lado, na sexta-feira centenas de pessoas receberam calorosamente Peru Aranburu em Lekeitio. Depois de seis anos de cadeia, Aranburu deixou para trás a prisão de Ocaña I (Toledo) na sexta de manhã. Pelas 20h centenas de pessoas aguardavam-no em frente à Câmara Municipal para lhe dar as boas-vindas.
Para além disso, em Santutxu também se celebraram no sábado as libertações de Anabel Prieto e dos presos políticos catalães Diego Sánchez e Zigor Larredonda. A jovem bilbaína foi detida no dia 22 de Julho de 2008 no âmbito de uma macro-operação levada a cabo pela Guarda Civil que se saldou com dez pessoas detidas. Larredonda e Sanchez conheceram a dispersão durante nove anos nas prisões espanholas depois de ser acusados de colaborar com a ETA. No ongietorri participaram cerca de 300 pessoas e 150 no almoço do Gaztetxe.
Mobilizações de sexta-feira
Na sexta-feira também houve dezenas de mobilizações a favor dos direitos dos presos. No que diz respeito a Gipuzkoa, 189 pessoas juntaram-se em Zarautz; 35 em Getaria; em Lazkao 72; 40 em Elgoibar; 275 em Hernani; 32 em Lezo; 40 em Andoain; 45 em Bergara; 210 na capital guipuscoana; meia centena em Urretxu-Zumarraga; 64 em Soraluze; 60 em Oñati e 215 em Orereta.
Em Nafarroa os protestos tiveram lugar em Arbizu, com a participação de 50 pessoas; em Elizondo 40; 31 em Barañain: 61 em Etxarri-Aranatz; 30 em Larraga; 37 em Berriozar; 57 em Lizarra e 280 na capital navarra.
Em Gasteiz juntaram-se 413 alaveses e no que diz respeito ao herrialde biscainho, 110 bilbaínos concentraram-se em frente à Sabin Etxea; 9 reuniram-se em Gatika; 155 em Lekeitio; uma centena no bairro bilbaíno de Santutxu; 32 em Mundaka; 182 em Ondarroa; 20 em Lezama; 65 em Galdakao e outras 90 na concentração de Algorta.
Mobilizações na segunda-feira
Também ontem houve dezenas e dezenas de pessoas a mobilizar-se exigindo respeito pelos direitos dos prisioneiros políticos e pela sua repatriação. Assim, enquanto no domingo se juntaram 55 pessoas em Altsasu, ontem foram 15 em Bermeo, 27 em Trintxerpe, 35 em Ataun, 75 em Ondarroa, 24 em Zaldibi, 19 em Ordizia, 85 em Santurtzi, 14 em Zaldibar, 49 em Iurreta, 12 em Euba, 26 no bairro bilbaíno de Zorrotza e 18 no de Otxarkoaga, 14 em Astigarraga, 44 em Laudio, 14 em Añorga e 26 em Altza.
Fonte: Gara e Gara
Presos sociais, «incitados por carcereiros», atacam dois bascos em Puerto II
Os prisioneiros políticos bascos Diego Ugarte e Unai Bilbao foram atacados ontem de manhã por vários presos comuns, previamente instigados pelos carcereiros, segundo denunciaram ontem familiares de ambos que, agora, iniciaram uma greve de fome.
Os familiares fizeram saber que as pessoas próximas dos presos comuns agora também são inspeccionadas pelos funcionários e que «foram os carcereiros que incitaram [os presos]» a bater nos bascos, dizendo que serem estes os culpados da nova situação.
Fechamentos em Almeria e Málaga
Assim, ontem, por esse motivo, vários presos comuns atacaram os dois presos políticos bascos, que foram transferidos para outra secção e deram início a uma greve de fome como forma de protesto pela agressão sofrida e para exigir garantias a este respeito.
Outro que iniciou uma greve de fome como forma de protesto foi Premin San Pedro, que perdeu o encontro íntimo deste fim-de-semana na prisão de Granada por quererem impor a inspecção com apalpamento à sua companheira.
Em Curtis, houve diversos protestos para denunciar a tareia que deram ao preso basco Sergio Polo. Por outro lado, o Movimento pró-Amnistia informou que em Almeria e Málaga prosseguem os fechamentos contra as inspecções físicas a familiares.
Fonte: Gara
Ao longo deste fim-de-semana, tal como é habitual, repetiram-se numerosas mobilizações em prol dos direitos dos presos e refugiados políticos bascos. Uma das muitas mobilizações teve lugar na comarca guipuscoana de Goierri.
A iniciativa Herriz Herri [terra a terra] começou a andar no dia 27 de Março, e teve continuidade durante todo dia de sábado. Uma auto-caravana partiu de Legorreta por volta das 17h e, depois de atravessar Itsasondo, os participantes nesta iniciativa chegaram a Ordizia pelas seis e meia da tarde. Uma hora depois, teve lugar um acto político na praça de Zaldibia. A isto, seguiu-se o txotx e as actuações dos grupos Egurra ta kitto! e Deskriados. As próximas actividades da Herriz Herri serão a 5 e 12 de Maio.
Várias recepções
Por outro lado, na sexta-feira centenas de pessoas receberam calorosamente Peru Aranburu em Lekeitio. Depois de seis anos de cadeia, Aranburu deixou para trás a prisão de Ocaña I (Toledo) na sexta de manhã. Pelas 20h centenas de pessoas aguardavam-no em frente à Câmara Municipal para lhe dar as boas-vindas.
Para além disso, em Santutxu também se celebraram no sábado as libertações de Anabel Prieto e dos presos políticos catalães Diego Sánchez e Zigor Larredonda. A jovem bilbaína foi detida no dia 22 de Julho de 2008 no âmbito de uma macro-operação levada a cabo pela Guarda Civil que se saldou com dez pessoas detidas. Larredonda e Sanchez conheceram a dispersão durante nove anos nas prisões espanholas depois de ser acusados de colaborar com a ETA. No ongietorri participaram cerca de 300 pessoas e 150 no almoço do Gaztetxe.
Mobilizações de sexta-feira
Na sexta-feira também houve dezenas de mobilizações a favor dos direitos dos presos. No que diz respeito a Gipuzkoa, 189 pessoas juntaram-se em Zarautz; 35 em Getaria; em Lazkao 72; 40 em Elgoibar; 275 em Hernani; 32 em Lezo; 40 em Andoain; 45 em Bergara; 210 na capital guipuscoana; meia centena em Urretxu-Zumarraga; 64 em Soraluze; 60 em Oñati e 215 em Orereta.
Em Nafarroa os protestos tiveram lugar em Arbizu, com a participação de 50 pessoas; em Elizondo 40; 31 em Barañain: 61 em Etxarri-Aranatz; 30 em Larraga; 37 em Berriozar; 57 em Lizarra e 280 na capital navarra.
Em Gasteiz juntaram-se 413 alaveses e no que diz respeito ao herrialde biscainho, 110 bilbaínos concentraram-se em frente à Sabin Etxea; 9 reuniram-se em Gatika; 155 em Lekeitio; uma centena no bairro bilbaíno de Santutxu; 32 em Mundaka; 182 em Ondarroa; 20 em Lezama; 65 em Galdakao e outras 90 na concentração de Algorta.
Mobilizações na segunda-feira
Também ontem houve dezenas e dezenas de pessoas a mobilizar-se exigindo respeito pelos direitos dos prisioneiros políticos e pela sua repatriação. Assim, enquanto no domingo se juntaram 55 pessoas em Altsasu, ontem foram 15 em Bermeo, 27 em Trintxerpe, 35 em Ataun, 75 em Ondarroa, 24 em Zaldibi, 19 em Ordizia, 85 em Santurtzi, 14 em Zaldibar, 49 em Iurreta, 12 em Euba, 26 no bairro bilbaíno de Zorrotza e 18 no de Otxarkoaga, 14 em Astigarraga, 44 em Laudio, 14 em Añorga e 26 em Altza.
Fonte: Gara e Gara
Presos sociais, «incitados por carcereiros», atacam dois bascos em Puerto II
Os prisioneiros políticos bascos Diego Ugarte e Unai Bilbao foram atacados ontem de manhã por vários presos comuns, previamente instigados pelos carcereiros, segundo denunciaram ontem familiares de ambos que, agora, iniciaram uma greve de fome.
Os familiares fizeram saber que as pessoas próximas dos presos comuns agora também são inspeccionadas pelos funcionários e que «foram os carcereiros que incitaram [os presos]» a bater nos bascos, dizendo que serem estes os culpados da nova situação.
Fechamentos em Almeria e Málaga
Assim, ontem, por esse motivo, vários presos comuns atacaram os dois presos políticos bascos, que foram transferidos para outra secção e deram início a uma greve de fome como forma de protesto pela agressão sofrida e para exigir garantias a este respeito.
Outro que iniciou uma greve de fome como forma de protesto foi Premin San Pedro, que perdeu o encontro íntimo deste fim-de-semana na prisão de Granada por quererem impor a inspecção com apalpamento à sua companheira.
Em Curtis, houve diversos protestos para denunciar a tareia que deram ao preso basco Sergio Polo. Por outro lado, o Movimento pró-Amnistia informou que em Almeria e Málaga prosseguem os fechamentos contra as inspecções físicas a familiares.
Fonte: Gara