Acosso da Guarda Civil numa visita à prisão de A Lama
Agentes da Guarda Civil mandaram parar três vezes duas furgonetas em que iam cidadãos bascos de visita aos presos políticos encarcerados na prisão de A Lama, segundo fez saber o Movimento pró-Amnistia em nota de imprensa.
A situação ocorreu no sábado passado, sendo que o primeiro controlo se verificou à entrada da prisão. As duas furgonetas foram retidas pelos agentes da instituição armada, que pediram os documentos dos veículos e a identificação dos condutores.
Uma vez terminadas todas as visitas e quando as duas furgonetas já faziam o caminho de regresso a Euskal Herria, foram retidas pela segunda vez. A Guarda Civil mandou parar as viaturas na via rápida de Zamora e voltou a requisitar a documentação de ambas. Ao mesmo tempo, pediram os bilhetes de identidade a todos os ocupantes dos veículos, sendo que aqueles que se encontravam num deles se viram forçados a sair. Os militares inspeccionaram-nos a todos e, segundo afirmaram, estiveram retidos durante uma hora.
Os mesmos agentes
Mais tarde, dois carros da Guarda Civil voltaram a aparecer com as luzes acesas e obrigaram-nos a parar num posto de abastecimento. Segundo referiram, tratava-se dos mesmos agentes que os tinham retido no segundo controlo, que acontecera apenas dez minutos antes.
Segundo parece, os militares disseram-lhes que uma das pessoas que viajavam na furgoneta estava relacionada com a ETA. Depois de os obrigarem a estar ali parados durante 45 minutos, deixaram-nos seguir, dizendo que tudo se tinha esclarecido.
A Etxerat e o Movimento pró-Amnistia denunciaram por diversas vezes o acosso a que os familiares e amigos dos presos políticos bascos são submetidos quando vão às visitas.
Fonte: Gara
Dão ordem de prisão a Ibai Azkona, para cumprir um ano
Um juiz espanhol ordenou que o jovem Ibai Azkona, do bairro iruindarra de Iturrama, seja de novo encarcerado para cumprir a pena de um ano de prisão a que foi condenado pela Audiência Nacional espanhola, depois de ter sido recentemente julgado por uma acção de kale borroka.
A acusação pediu cinco anos de prisão, mas Ibai foi condenado a um ano e, normalmente, não costuma haver encarceramento quando as penas são inferiores a dois anos e dois meses. No entanto, e como já se verificou noutras ocasiões, o juiz da Audiência Nacional decidiu que Ibai Azkona deve ser encarcerado para completar o tempo da pena que lhe falta cumprir (convém lembrar que o jovem esteve em situação de prisão preventiva durante vários meses). E fê-lo com base num relatório do Procurador no qual o jovem é apontado como «perigoso».
Protestos em Iturrama
Em Iturrama esta decisão judicial é encarada como mais uma agressão contra um bairro já fustigado pela repressão, que nos últimos anos atacou em força a juventude comprometida. Por isso, na próxima quinta-feira haverá uma concentração especial às 20h na rotunda Eskirotz.
Pelo direito a estudar
Cerca de vinte estudantes mobilizaram-se ontem no campus de Gasteiz para exigir que se respeite o direito dos presos políticos bascos a estudar. Para hoje também estão previstas mobilizações na UPNA; no campus de Leioa, às 11h30; e, às 14h, à entrada da Escola de Engenharia de Bilbau.
Ressaltaram que irão continuar a pedir aos responsáveis da Educação que efectuem todos os esforços necessários para que os presos políticos bascos possam estudar em euskara nas universidades que eles mesmos escolham.
Fonte: apurtu.org e Gara
A Etxerat publicou um dossier em que se analisa a política de dispersão
Nota de apresentação: «A constante violação de direitos gerada pela dispersão»
"A dispersão consiste em afastar os nossos familiares, presos políticos bascos, encarcerando-os em diversas prisões, bem como em distintas secções de uma mesma prisão. Na verdade, o objectivo da dispersão é o de acabar com o Colectivo formado pelos nossos familiares, presos políticos bascos.
Para além de lhes verem ser aplicada a política de dispersão, têm de suportar as mais duras condições de vida, encerrados durante 20-22 horas em celas escuras e húmidas, sujeitos a todo o tipo de proibições, restrições ou controles. Todas estas medidas têm consequências graves e irreversíveis para os nossos familiares, presos políticos bascos: morte, doenças do foro psíquico e físico.
Também para os seus familiares e amigos. Mortes, graves sequelas físicas e sangria económica, e tudo por serem obrigados a fazer milhares de quilómetros todas as semanas."
Dossier sobre a política de dispersão
Fonte: etxerat.info
Agentes da Guarda Civil mandaram parar três vezes duas furgonetas em que iam cidadãos bascos de visita aos presos políticos encarcerados na prisão de A Lama, segundo fez saber o Movimento pró-Amnistia em nota de imprensa.
A situação ocorreu no sábado passado, sendo que o primeiro controlo se verificou à entrada da prisão. As duas furgonetas foram retidas pelos agentes da instituição armada, que pediram os documentos dos veículos e a identificação dos condutores.
Uma vez terminadas todas as visitas e quando as duas furgonetas já faziam o caminho de regresso a Euskal Herria, foram retidas pela segunda vez. A Guarda Civil mandou parar as viaturas na via rápida de Zamora e voltou a requisitar a documentação de ambas. Ao mesmo tempo, pediram os bilhetes de identidade a todos os ocupantes dos veículos, sendo que aqueles que se encontravam num deles se viram forçados a sair. Os militares inspeccionaram-nos a todos e, segundo afirmaram, estiveram retidos durante uma hora.
Os mesmos agentes
Mais tarde, dois carros da Guarda Civil voltaram a aparecer com as luzes acesas e obrigaram-nos a parar num posto de abastecimento. Segundo referiram, tratava-se dos mesmos agentes que os tinham retido no segundo controlo, que acontecera apenas dez minutos antes.
Segundo parece, os militares disseram-lhes que uma das pessoas que viajavam na furgoneta estava relacionada com a ETA. Depois de os obrigarem a estar ali parados durante 45 minutos, deixaram-nos seguir, dizendo que tudo se tinha esclarecido.
A Etxerat e o Movimento pró-Amnistia denunciaram por diversas vezes o acosso a que os familiares e amigos dos presos políticos bascos são submetidos quando vão às visitas.
Fonte: Gara
Dão ordem de prisão a Ibai Azkona, para cumprir um ano
Um juiz espanhol ordenou que o jovem Ibai Azkona, do bairro iruindarra de Iturrama, seja de novo encarcerado para cumprir a pena de um ano de prisão a que foi condenado pela Audiência Nacional espanhola, depois de ter sido recentemente julgado por uma acção de kale borroka.
A acusação pediu cinco anos de prisão, mas Ibai foi condenado a um ano e, normalmente, não costuma haver encarceramento quando as penas são inferiores a dois anos e dois meses. No entanto, e como já se verificou noutras ocasiões, o juiz da Audiência Nacional decidiu que Ibai Azkona deve ser encarcerado para completar o tempo da pena que lhe falta cumprir (convém lembrar que o jovem esteve em situação de prisão preventiva durante vários meses). E fê-lo com base num relatório do Procurador no qual o jovem é apontado como «perigoso».
Protestos em Iturrama
Em Iturrama esta decisão judicial é encarada como mais uma agressão contra um bairro já fustigado pela repressão, que nos últimos anos atacou em força a juventude comprometida. Por isso, na próxima quinta-feira haverá uma concentração especial às 20h na rotunda Eskirotz.
Pelo direito a estudar
Cerca de vinte estudantes mobilizaram-se ontem no campus de Gasteiz para exigir que se respeite o direito dos presos políticos bascos a estudar. Para hoje também estão previstas mobilizações na UPNA; no campus de Leioa, às 11h30; e, às 14h, à entrada da Escola de Engenharia de Bilbau.
Ressaltaram que irão continuar a pedir aos responsáveis da Educação que efectuem todos os esforços necessários para que os presos políticos bascos possam estudar em euskara nas universidades que eles mesmos escolham.
Fonte: apurtu.org e Gara
A Etxerat publicou um dossier em que se analisa a política de dispersão
Nota de apresentação: «A constante violação de direitos gerada pela dispersão»
"A dispersão consiste em afastar os nossos familiares, presos políticos bascos, encarcerando-os em diversas prisões, bem como em distintas secções de uma mesma prisão. Na verdade, o objectivo da dispersão é o de acabar com o Colectivo formado pelos nossos familiares, presos políticos bascos.
Para além de lhes verem ser aplicada a política de dispersão, têm de suportar as mais duras condições de vida, encerrados durante 20-22 horas em celas escuras e húmidas, sujeitos a todo o tipo de proibições, restrições ou controles. Todas estas medidas têm consequências graves e irreversíveis para os nossos familiares, presos políticos bascos: morte, doenças do foro psíquico e físico.
Também para os seus familiares e amigos. Mortes, graves sequelas físicas e sangria económica, e tudo por serem obrigados a fazer milhares de quilómetros todas as semanas."
Dossier sobre a política de dispersão
Fonte: etxerat.info