Ameaças com o «saco», a «banheira» e os eléctrodos, apalpamentos, agressões físicas, posturas forçadas e pressões são algumas das práticas de maus tratos sofridas pelos detidos pela Guarda Civil na Bizkaia e em Gipuzkoa durante os cinco dias que permaneceram em situação de incomunicação nas mãos do corpo militar.
Os maus tratos denunciados de forma resumida pelos detidos nos calabouços da Audiência Nacional, anteontem à noite, vão ganhando corpo, embora a informação ainda seja escassa. O juiz Fernando Grande Marlaska deu ordem de prisão a cinco das onze pessoas que Rubalcaba ligou à ETA.
Segundo fez saber o Movimento pró-Amnistia, Naiara Zurriaran e Saioa Agirre, uma das detidas que foram hospitalizadas poucas horas depois da detenção, afirmaram ter sido alvo de acosso sexual e apalpamentos. Para além disso, verificaram-se agressões físicas de pressões, a que se juntaram as ameaças da prática do «saco» e, no caso de Zurriaran, ataram-lhe as mãos com espuma de borracha e meteram-na num pequeno habitáculo.
As duas jovens relataram ao médico forense e ao juiz Fernando Grande-Marlaska a forma como foram tratadas nas instalações da Guarda Civil.
José Luis Gallastegi foi obrigado a estar em posturas forçadas e a fazer flexões até à exaustão. Os guardas civis ameaçaram recorrer à prática do «saco», à «banheira» e aos eléctrodos.
Erramun Landa teve uma crise saúde e esteve três dias hospitalizado.
Os advogados Arantza Zulueta, Iker Sarriegi e Jon Enparantza e Txomin Aizpurua foram submetidos a longos interrogatórios durante os cinco dias que permaneceram sob regime de incomunicação.
Fonte: Gara
Ver também:
«No auto não aparecem vigilâncias a Rubalcaba, que está obcecado com Pla», de Iñaki IRIONDO
"Na quinta-feira passada o ministro do Interior, Alfredo Pérez Rubalcaba, afirmou em conferência de imprensa que os detidos tinham fornecido elementos à ETA para cometer um atentado contra ele. No dia seguinte, assegurou que David Pla era um «dos homens fortes» da ETA. No auto do juiz Grande Marlaska não é feita qualquer menção a informações sobre o ministro, e a Polícia francesa deixou Pla em liberdade. Agora Rubalcaba está obcecado com a busca de provas para o poder meter na prisão."
Os maus tratos denunciados de forma resumida pelos detidos nos calabouços da Audiência Nacional, anteontem à noite, vão ganhando corpo, embora a informação ainda seja escassa. O juiz Fernando Grande Marlaska deu ordem de prisão a cinco das onze pessoas que Rubalcaba ligou à ETA.
Segundo fez saber o Movimento pró-Amnistia, Naiara Zurriaran e Saioa Agirre, uma das detidas que foram hospitalizadas poucas horas depois da detenção, afirmaram ter sido alvo de acosso sexual e apalpamentos. Para além disso, verificaram-se agressões físicas de pressões, a que se juntaram as ameaças da prática do «saco» e, no caso de Zurriaran, ataram-lhe as mãos com espuma de borracha e meteram-na num pequeno habitáculo.
As duas jovens relataram ao médico forense e ao juiz Fernando Grande-Marlaska a forma como foram tratadas nas instalações da Guarda Civil.
José Luis Gallastegi foi obrigado a estar em posturas forçadas e a fazer flexões até à exaustão. Os guardas civis ameaçaram recorrer à prática do «saco», à «banheira» e aos eléctrodos.
Erramun Landa teve uma crise saúde e esteve três dias hospitalizado.
Os advogados Arantza Zulueta, Iker Sarriegi e Jon Enparantza e Txomin Aizpurua foram submetidos a longos interrogatórios durante os cinco dias que permaneceram sob regime de incomunicação.
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