Pais e mães da chamada «zona não bascófona» deram um novo passo na exigência de oficialização do euskara em toda a Nafarroa com uma grande festa em Artaxoa, no domingo, na qual se juntaram várias centenas de euskaltzales das localidades próximas. O objectivo era insistir na ideia de que quem vive nesta parte de Nafarroa vive uma situação de discriminação, visto não existir oferta pública do modelo D nas suas terras e terem de pagar o transporte para enviar os seus filhos a localidades em que essa oferta existe, como Gares.
As localidades de Artaxoa e Mendigorria envolveram-se nesta exigência e nesta jornada em particular, convocada pela plataforma Sortzen-Ikasbatuaz em colaboração com a associação Biderra e ambos os municípios.
«Em pleno 2010, é impossível aceder a uma educação pública de qualidade em euskara em múltiplas localidades e bairros de Euskal Herria», afirmaram os convocantes. A celebração teve lugar à volta do lema «No a la zonificación, oficialidad en Artajona, Mendigorria y toda Euskal Herria».
No âmbito político, a celebração contou com o apoio dos partidos do Nafarroa Bai, da esquerda abertzale e da IUN; na área sindical, juntaram-se o ELA, LAB, STEE-EILAS e EHNE. Mas foram sobretudo colectivos e habitantes da zona que se mobilizaram, tendo sublinhado a discriminação que representa não poder aceder ao modelo D nestas zonas e acrescentado que tal é possível numa localidade que se encontra em «zona não bascófona»: Noain.
«Casteller» incluído
As actividades prolongaram-se pelo dia fora, e nelas se incluíram um espectáculo pouco habitual em Euskal Herria: um casteller vindo da Universidade de Lleida (Catalunya). Houve ainda espaço para música de diferentes géneros, gigantes e cabeçudos, dantzaris e palhaços, tudo isto antes de uma grande almoçarada. Ao final da tarde, muitos dos participantes deram uma mão nos trabalhos de limpeza, de forma a que Artaxoa voltasse à normalidade.
A festa serviu também para recolher fundos que ajudem as famílias de Artaxoa e Mendigorria a fazer frente às despesas decorrentes do envio dos filhos para outras localidades para aprender euskara.
Fonte: Gara / Foto: nafarroan.com
As localidades de Artaxoa e Mendigorria envolveram-se nesta exigência e nesta jornada em particular, convocada pela plataforma Sortzen-Ikasbatuaz em colaboração com a associação Biderra e ambos os municípios.
«Em pleno 2010, é impossível aceder a uma educação pública de qualidade em euskara em múltiplas localidades e bairros de Euskal Herria», afirmaram os convocantes. A celebração teve lugar à volta do lema «No a la zonificación, oficialidad en Artajona, Mendigorria y toda Euskal Herria».
No âmbito político, a celebração contou com o apoio dos partidos do Nafarroa Bai, da esquerda abertzale e da IUN; na área sindical, juntaram-se o ELA, LAB, STEE-EILAS e EHNE. Mas foram sobretudo colectivos e habitantes da zona que se mobilizaram, tendo sublinhado a discriminação que representa não poder aceder ao modelo D nestas zonas e acrescentado que tal é possível numa localidade que se encontra em «zona não bascófona»: Noain.
«Casteller» incluído
As actividades prolongaram-se pelo dia fora, e nelas se incluíram um espectáculo pouco habitual em Euskal Herria: um casteller vindo da Universidade de Lleida (Catalunya). Houve ainda espaço para música de diferentes géneros, gigantes e cabeçudos, dantzaris e palhaços, tudo isto antes de uma grande almoçarada. Ao final da tarde, muitos dos participantes deram uma mão nos trabalhos de limpeza, de forma a que Artaxoa voltasse à normalidade.
A festa serviu também para recolher fundos que ajudem as famílias de Artaxoa e Mendigorria a fazer frente às despesas decorrentes do envio dos filhos para outras localidades para aprender euskara.
Fonte: Gara / Foto: nafarroan.com
