O Parlamento de Nafarroa aprovou ontem, com a abstenção do NaBai, a Lei de Vítimas do terrorismo, com a qual se pretende «saldar uma dívida com as vítimas da ETA».
A esquerda abertzale criticou esta Lei e considerou «vergonhoso» o espectáculo oferecido no Parlamento pelo governo e pela oposição, tendo referido numa nota de imprensa que em Navarra a política é «desenhada e dirigida pelos sectores mais retrógrados sem qualquer oposição» e que numa questão de tanto peso como é a do reconhecimento e da reparação a todas as vítimas do conflito, a direita e a social-democracia espanhola pretenderam mais uma vez desvirtuar as bases do conflito».
Ioseba Ezeoloza, do Batzarre, vota a favor, tal como a IU
A novidade neste caso foi o apoio público e institucional de formações como a IUN [Esquerda Unida de Navarra] e o Batzarre, que deixaram o NaBai sozinho na sua posição de abstenção e se juntaram a UPN, PSN e CDN. Os que aprovaram a Lei incluíram uma emenda in voce que nem sequer abrange realidades como a tortura, encarceramentos injustos, sabotagens e desaparecimentos de pessoas de Euskal Herria, e na qual se refere textualmente que «a Lei tem como preocupação prioritária reconhecer as vítimas do terrorismo da ETA, sem menosprezar outras realidades como o terrorismo internacional ou esquecer situações de violência terrorista felizmente hoje desaparecidas como a do GAL e grupos de extrema-direita».
A esquerda abertzale perguntou a Ioseba Eceolaza, à IUN e às restantes forças partidárias se consideram situações hoje desaparecidas actuações como as que foram promovidas pelo Estado espanhol e a Audiência Nacional contra o Egunkaria.
«É vergonhoso observar a deriva ideológica de certos personagens e formações. A esquerda abertzale considera que a reparação dos danos às vítimas é uma questão cuja resolução se afigura imprescindível», mas salientando que «para tal deve existir vontade política de reconhecimento de direitos a uma parte da população».
A esquerda abertzale fez ainda questão de realçar que «a resolução do conflito deve facultar os meios necessários para uma reconciliação entre as partes. Para isso, o debate sobre as vítimas deverá ser desenvolvido com absoluta neutralidade e cuidado, e afastado dos interesses partidários de uns e outros».
Fonte: apurtu.org
Nota da esquerda abertzale:
http://www.ezkerabertzalea.info/irakurri.php?id=3910
A esquerda abertzale criticou esta Lei e considerou «vergonhoso» o espectáculo oferecido no Parlamento pelo governo e pela oposição, tendo referido numa nota de imprensa que em Navarra a política é «desenhada e dirigida pelos sectores mais retrógrados sem qualquer oposição» e que numa questão de tanto peso como é a do reconhecimento e da reparação a todas as vítimas do conflito, a direita e a social-democracia espanhola pretenderam mais uma vez desvirtuar as bases do conflito».
Ioseba Ezeoloza, do Batzarre, vota a favor, tal como a IU
A novidade neste caso foi o apoio público e institucional de formações como a IUN [Esquerda Unida de Navarra] e o Batzarre, que deixaram o NaBai sozinho na sua posição de abstenção e se juntaram a UPN, PSN e CDN. Os que aprovaram a Lei incluíram uma emenda in voce que nem sequer abrange realidades como a tortura, encarceramentos injustos, sabotagens e desaparecimentos de pessoas de Euskal Herria, e na qual se refere textualmente que «a Lei tem como preocupação prioritária reconhecer as vítimas do terrorismo da ETA, sem menosprezar outras realidades como o terrorismo internacional ou esquecer situações de violência terrorista felizmente hoje desaparecidas como a do GAL e grupos de extrema-direita».
A esquerda abertzale perguntou a Ioseba Eceolaza, à IUN e às restantes forças partidárias se consideram situações hoje desaparecidas actuações como as que foram promovidas pelo Estado espanhol e a Audiência Nacional contra o Egunkaria.
«É vergonhoso observar a deriva ideológica de certos personagens e formações. A esquerda abertzale considera que a reparação dos danos às vítimas é uma questão cuja resolução se afigura imprescindível», mas salientando que «para tal deve existir vontade política de reconhecimento de direitos a uma parte da população».
A esquerda abertzale fez ainda questão de realçar que «a resolução do conflito deve facultar os meios necessários para uma reconciliação entre as partes. Para isso, o debate sobre as vítimas deverá ser desenvolvido com absoluta neutralidade e cuidado, e afastado dos interesses partidários de uns e outros».
Fonte: apurtu.org
Nota da esquerda abertzale:
http://www.ezkerabertzalea.info/irakurri.php?id=3910