«Massivo, plural e significativo». Assim definiu no sábado a rede Independentistak a celebração do Aberri Eguna em Hendaia-Irun, dando por alcançados os três objectivos estabelecidos de antemão. O seu porta-voz, Txutxi Ariznabarreta, afirmou que quem foi a esse encontro «sentiu que realmente está nas suas mãos a possibilidade de abrir um novo ciclo político». Facto que considera de vital importância, já que, sublinhou, este Aberri Eguna foi o ponto de partida de «um novo movimento para a independência» e o ponto de inflexão para a «era independentista».
A multidão que se juntou no Aberri Eguna - que disseram ter andado à volta de 20 000 pessoas -, bem como as 9000 adesões conseguidas de antemão ou os 7000 seguidores no Facebook, conferem, como afirmou o porta-voz, «uma aceitação total e a força e a legitimidade necessárias para continuar a abrir caminho». Entendem que existem condições «excelentes» para ir criando a rede e adiantaram que em Maio deverão realizar umas «jornadas, encontros ou uma assembleia» para definir «a organização, as actividades a desenvolver e os objectivos» da própria rede.
Na conferência de imprensa que decorreu em Donostia, Ariznabarreta realçou o carácter participativo da iniciativa, tendo afirmado que, «ao tratar-se de um novo movimento, terá de ser inventado entre todos».
De todas as cores
Comprometeu-se, neste sentido, a tentar contactar com todas as pessoas que apoiaram a rede, que convidou a estarem atentos à página de Internet, www.independentistak.net, onde darão conta das suas próximas iniciativas.
Ariznabarreta, que compareceu com outros membros da Independentistak como Maite Aristegi, Zelai Nikolas ou Alex Marañon, mostrou-se convencido de que «querer é poder», tendo afirmado que no domingo passado nem os controlos policiais, nem o aguaceiro que caiu sobre a baía de Txingudi fizeram abrandar os milhares que se juntaram para celebrar o Aberri Eguna.
Salientou que entre Hendaia e Irun se reuniram independentistas «de todas as cores», uma pluralidade que gerou «uma emotividade peculiar» e que demonstrou «que ninguém está a mais e que todos são bem-vindos à rede Independentistak». O porta-voz insistiu na mensagem lançada em Ficoba: «Nazioa gara. Estatua behar dugu» [Somos uma nação. Precisamos de um Estado], que consideram uma reivindicação clara e estratégica.
Sublinhou também o carácter festivo da jornada, recordando que ao almoço se juntaram quase 2000 pessoas, enquanto outras 5000 desfrutavam de concertos na Praça Mosku, em Irun.
Depois de afirmar que no domingo passado se superaram as melhores expectativas, a rede Independentistak agradeceu a participação de todos os que estiveram presentes e, de forma especial, aos voluntários que colaboraram na organização dos actos do Aberri Eguna.
As FSE colocaram entraves à venda de bilhetes
Apesar de avaliar de maneira «muito positiva» a jornada de domingo passado, a Independentistak recordou que os controlos instalados pela Polícia espanhola, a Guarda Civil e a Ertzaintza, «numa tentativa de sabotar e colocar entraves ao Aberri Eguna», mancharam de certa forma a celebração. Txutxi Ariznabarreta disse que houve centenas de autocarros e automóveis inspeccionados, o que provocou grandes filas e atrasos de mais de uma hora. Disse também que, como consequência desses controlos, não foi possível vender entre os manifestantes os bilhetes de cinco euros para assim financiar as despesas geradas pelo programa de actos deste Aberri Eguna. Os controlos fizeram com que os voluntários que iam vender esses bilhetes não chegassem a tempo.
Para fazer frente a este imprevisto, a rede Independentistak abriu uma conta corrente na Caja Laboral - 3035 0148 14 1480020283 - que, como realça, tem como objectivo ajudar a financiar a organização do Aberri Eguna.
Fonte: Gara
A multidão que se juntou no Aberri Eguna - que disseram ter andado à volta de 20 000 pessoas -, bem como as 9000 adesões conseguidas de antemão ou os 7000 seguidores no Facebook, conferem, como afirmou o porta-voz, «uma aceitação total e a força e a legitimidade necessárias para continuar a abrir caminho». Entendem que existem condições «excelentes» para ir criando a rede e adiantaram que em Maio deverão realizar umas «jornadas, encontros ou uma assembleia» para definir «a organização, as actividades a desenvolver e os objectivos» da própria rede.
Na conferência de imprensa que decorreu em Donostia, Ariznabarreta realçou o carácter participativo da iniciativa, tendo afirmado que, «ao tratar-se de um novo movimento, terá de ser inventado entre todos».
De todas as cores
Comprometeu-se, neste sentido, a tentar contactar com todas as pessoas que apoiaram a rede, que convidou a estarem atentos à página de Internet, www.independentistak.net, onde darão conta das suas próximas iniciativas.
Ariznabarreta, que compareceu com outros membros da Independentistak como Maite Aristegi, Zelai Nikolas ou Alex Marañon, mostrou-se convencido de que «querer é poder», tendo afirmado que no domingo passado nem os controlos policiais, nem o aguaceiro que caiu sobre a baía de Txingudi fizeram abrandar os milhares que se juntaram para celebrar o Aberri Eguna.
Salientou que entre Hendaia e Irun se reuniram independentistas «de todas as cores», uma pluralidade que gerou «uma emotividade peculiar» e que demonstrou «que ninguém está a mais e que todos são bem-vindos à rede Independentistak». O porta-voz insistiu na mensagem lançada em Ficoba: «Nazioa gara. Estatua behar dugu» [Somos uma nação. Precisamos de um Estado], que consideram uma reivindicação clara e estratégica.
Sublinhou também o carácter festivo da jornada, recordando que ao almoço se juntaram quase 2000 pessoas, enquanto outras 5000 desfrutavam de concertos na Praça Mosku, em Irun.
Depois de afirmar que no domingo passado se superaram as melhores expectativas, a rede Independentistak agradeceu a participação de todos os que estiveram presentes e, de forma especial, aos voluntários que colaboraram na organização dos actos do Aberri Eguna.
As FSE colocaram entraves à venda de bilhetes
Apesar de avaliar de maneira «muito positiva» a jornada de domingo passado, a Independentistak recordou que os controlos instalados pela Polícia espanhola, a Guarda Civil e a Ertzaintza, «numa tentativa de sabotar e colocar entraves ao Aberri Eguna», mancharam de certa forma a celebração. Txutxi Ariznabarreta disse que houve centenas de autocarros e automóveis inspeccionados, o que provocou grandes filas e atrasos de mais de uma hora. Disse também que, como consequência desses controlos, não foi possível vender entre os manifestantes os bilhetes de cinco euros para assim financiar as despesas geradas pelo programa de actos deste Aberri Eguna. Os controlos fizeram com que os voluntários que iam vender esses bilhetes não chegassem a tempo.
Para fazer frente a este imprevisto, a rede Independentistak abriu uma conta corrente na Caja Laboral - 3035 0148 14 1480020283 - que, como realça, tem como objectivo ajudar a financiar a organização do Aberri Eguna.
Fonte: Gara