A esquerda abertzale e o EA apresentaram hoje em Iruñea o acordo que alcançaram para dinamizar a mudança política e social em Nafarroa. Tem forma de decálogo e será agora comunicado às restantes forças políticas, agentes sindicais e sociais que possam estar em sintonia com esta demanda, incluindo os partidos que fazem parte do Nafarroa Bai, segundo confirmou Maiorga Ramírez, presidente de um dos membros da coligação. Ramírez apresentou o acordo com Txelui Moreno, representante da esquerda abertzale.
Decálogo: eus / cas
O consenso alcançado entre a esquerda abertzale e o EA estabelece, entre outras coisas, que «o actual ordenamento jurídico-político limita e coarta a capacidade de decisão dos cidadãos navarros e impede o seu livre desenvolvimento. O "Amejoramiento del Fuero" é uma norma marcada pela exclusão intencional do nacionalismo basco na sua negociação e por falta de um referendo popular».
Defende-se, assim, que «todos os projectos políticos devem poder ser defendidos e, se for esse o desejo da maioria dos cidadãos, materializados em igualdade de circunstâncias, tudo na ausência de violência e de ingerências externas, por vias exclusivamente pacíficas, políticas e democráticas».
Outros pontos exigem a oficialização do euskara, um outro modelo económico e social que inclua a articulação de um quadro próprio de relações laborais, um modelo de desenvolvimento sustentável e sujeito a processos de informação públicos e transparentes, um sistema sanitário solvente e de qualidade que corrija a actual tendência privatizadora e um sistema educativo público, participativo, laico e plural, centrado num currículo basco próprio.
Face às perguntas insistentes dos jornalistas, insistiram que nas conversações entre ambas as forças não se abordou a questão eleitoral, mas que se falou apenas dos conteúdos para a mudança.
Ramírez e Moreno confirmaram que também se reúnem com o Aralar, mas que, de momento, são a esquerda abertzale e o EA que fecharam este acordo e que o irão comunicar de forma conjunta a outros partidos e agentes. E, face às «intoxicações e manipulações», salientaram que se trata apenas de mais um desenvolvimento do acordo estratégico do Palácio Euskalduna, neste caso centrado em Nafarroa, «para avançar no caminho da acumulação de forças».
Fonte: Gara
Decálogo: eus / cas
O consenso alcançado entre a esquerda abertzale e o EA estabelece, entre outras coisas, que «o actual ordenamento jurídico-político limita e coarta a capacidade de decisão dos cidadãos navarros e impede o seu livre desenvolvimento. O "Amejoramiento del Fuero" é uma norma marcada pela exclusão intencional do nacionalismo basco na sua negociação e por falta de um referendo popular».
Defende-se, assim, que «todos os projectos políticos devem poder ser defendidos e, se for esse o desejo da maioria dos cidadãos, materializados em igualdade de circunstâncias, tudo na ausência de violência e de ingerências externas, por vias exclusivamente pacíficas, políticas e democráticas».
Outros pontos exigem a oficialização do euskara, um outro modelo económico e social que inclua a articulação de um quadro próprio de relações laborais, um modelo de desenvolvimento sustentável e sujeito a processos de informação públicos e transparentes, um sistema sanitário solvente e de qualidade que corrija a actual tendência privatizadora e um sistema educativo público, participativo, laico e plural, centrado num currículo basco próprio.
Face às perguntas insistentes dos jornalistas, insistiram que nas conversações entre ambas as forças não se abordou a questão eleitoral, mas que se falou apenas dos conteúdos para a mudança.
Ramírez e Moreno confirmaram que também se reúnem com o Aralar, mas que, de momento, são a esquerda abertzale e o EA que fecharam este acordo e que o irão comunicar de forma conjunta a outros partidos e agentes. E, face às «intoxicações e manipulações», salientaram que se trata apenas de mais um desenvolvimento do acordo estratégico do Palácio Euskalduna, neste caso centrado em Nafarroa, «para avançar no caminho da acumulação de forças».
Fonte: Gara
