Depois de retomada a sessão da tarde, um «perito» policial reconheceu que o trabalho da Udalbiltza era «público e legítimo» e que não conseguiram provar que tivesse relação directa com a ETA.
Referiu que as actuações da Udalbiltza eram a favor da construção nacional [basca], mas reiterou que eram legítimas.
Respondendo a questões colocadas pelo magistrado do MP, disse que a instituição nacional se financiava através das contribuições feitas pelos municípios.
«Invenção» policial
A audiência oral tinha sido retomada na parte da manhã, às 10h30, com o depoimento por videoconferência de um agente da Polícia espanhola que foi chamado como testemunha pela acusação, e que não tinha aparecido na altura em que tinha sido notificado.
Na sua intervenção, que foi muito breve, disse que não se lembrava se durante a operação contra a Udalbiltza tinham encontrado algum documento relacionado com o EHNA [B.I. basco].
Outro agente que também tinha sido convocado para hoje não se apresentou, por motivos que o magistrado do MP disse desconhecer.
Depois, chegou a altura da prova pericial, a cargo de quatro polícias e dois guardas civis «peritos», também por videoconferência. Um deles fez de porta-voz dos seis.
As questões do magistrado da acusação foram feitas no sentido de ligar a criação da Udalbiltza à ETA. O «perito» policial, por seu lado, corroborou essa tese e admitiu que a denominação «Udalbiltza-Kursaal» foi uma invenção da Polícia.
Se se cumprirem as previsões, entre hoje e amanhã serão analisadas as provas periciais. Em meados de Outubro, a defesa e a acusação apresentarão as suas últimas conclusões, e o julgamento ficará a aguardar a sentença.
Mostras de apoio
Nesta recta final do julgamento, os arguidos continuam a receber o apoio e a solidariedade de agentes políticos, sociais ou sindicais e de milhares e milhares de cidadãos bascos que irão participar em diferentes mobilizações convocadas por toda Euskal Herria.
Neste sentido, amanhã terá lugar em Bilbo uma manifestação, que partirá às 19h30 da Praça Arriaga com o lema «Bai Udalbiltzari. Bai Euskal Herriari. Udalbilza aske!». Quem convocou esta manifestação foi o grupo Bilboko Ekimena, constituído pela esquerda abertzale, EA, Aralar, Alternatiba, Antikapitalistak, Euskal Komunistak, PCPE, ELA, LAB, ESKE ou STEE-EILAS, entre outras forças e agentes.
Para além disso, convocaram para sábado, às 12h00, concentrações em todas as localidades da rede Bai Udalbiltzari, além de aderirem à manifestação que irá percorrer as ruas de Bilbo na parte da tarde.
Fonte: Gara
Referiu que as actuações da Udalbiltza eram a favor da construção nacional [basca], mas reiterou que eram legítimas.
Respondendo a questões colocadas pelo magistrado do MP, disse que a instituição nacional se financiava através das contribuições feitas pelos municípios.
«Invenção» policial
A audiência oral tinha sido retomada na parte da manhã, às 10h30, com o depoimento por videoconferência de um agente da Polícia espanhola que foi chamado como testemunha pela acusação, e que não tinha aparecido na altura em que tinha sido notificado.
Na sua intervenção, que foi muito breve, disse que não se lembrava se durante a operação contra a Udalbiltza tinham encontrado algum documento relacionado com o EHNA [B.I. basco].
Outro agente que também tinha sido convocado para hoje não se apresentou, por motivos que o magistrado do MP disse desconhecer.
Depois, chegou a altura da prova pericial, a cargo de quatro polícias e dois guardas civis «peritos», também por videoconferência. Um deles fez de porta-voz dos seis.
As questões do magistrado da acusação foram feitas no sentido de ligar a criação da Udalbiltza à ETA. O «perito» policial, por seu lado, corroborou essa tese e admitiu que a denominação «Udalbiltza-Kursaal» foi uma invenção da Polícia.
Se se cumprirem as previsões, entre hoje e amanhã serão analisadas as provas periciais. Em meados de Outubro, a defesa e a acusação apresentarão as suas últimas conclusões, e o julgamento ficará a aguardar a sentença.
Mostras de apoio
Nesta recta final do julgamento, os arguidos continuam a receber o apoio e a solidariedade de agentes políticos, sociais ou sindicais e de milhares e milhares de cidadãos bascos que irão participar em diferentes mobilizações convocadas por toda Euskal Herria.
Neste sentido, amanhã terá lugar em Bilbo uma manifestação, que partirá às 19h30 da Praça Arriaga com o lema «Bai Udalbiltzari. Bai Euskal Herriari. Udalbilza aske!». Quem convocou esta manifestação foi o grupo Bilboko Ekimena, constituído pela esquerda abertzale, EA, Aralar, Alternatiba, Antikapitalistak, Euskal Komunistak, PCPE, ELA, LAB, ESKE ou STEE-EILAS, entre outras forças e agentes.
Para além disso, convocaram para sábado, às 12h00, concentrações em todas as localidades da rede Bai Udalbiltzari, além de aderirem à manifestação que irá percorrer as ruas de Bilbo na parte da tarde.
Fonte: Gara