quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Leituras


«El tercio familiar», de Antonio ALVAREZ-SOLÍS, jornalista
O autor baseia-se no paralelismo entre a legislação franquista, «para fazer do estado de direito uma ferramenta móvel sumamente variável ao serviço da política do genocida», e a actuação judicial relacionada com a manifestação da Adierazi Euskal Herria!. Qualifica-a como «cilindro» que suscita rubor e adverte: «Que ninguém brinque com as sombras, porque tal comportamento fere a luz inteira». Afirma que são muitos os espanhóis que se envergonham de tal comportamento e finaliza sugerindo a participação da Europa nesta questão.

«En busca del jaque mate», de Victoria MENDOZA, psicoterapeuta
Devemos avançar, criar e procurar as condições necessárias para ir sanando dores e sofrimentos, para sanar uma sociedade submetida por interesses políticos perversos e maquiavélicos.

«El salto del muelle», de Joxe Mari OLARRA, preso político basco
Coragem para dizer que chegámos até aqui graças a décadas de resistência e embate, seguindo o exemplo de quem ficou pelo caminho, de quem foi e é lançado para as sombras.

«Eternamente Begoña», de Jesús VALENCIA, educador social
A clínica da FMLN em Manágua foi o seu baptismo de dor. Através dos seus maltratados pacientes, ficou a conhecer algo que as classistas faculdades de medicina não explicam: a alta dose de sofrimento que as gentes revolucionárias costumam pagar.