Mikel Ibañez saiu da prisão de Martutene pouco antes das 12h45, segundo o Gara conseguiu apurar.
O elgoibartarra, que sofre de uma doença grave, tinha sido encarcerado em Martutene no dia 10 de Agosto, a pedido do magistrado de acusação da Audiência Nacional espanhola.
Ibañez estava há mais de dois anos em regime de «prisão atenuada», sem sair de casa, depois de o tribunal especial ter aceitado aplicar o artigo 100.2 do regulamento penitenciário devido à sua doença grave e incurável. De acordo com a Efe, saiu agora da prisão em virtude de o seu estado de saúde se ter agravado.
O elgoibartarra, que sofre de uma doença grave, tinha sido encarcerado em Martutene no dia 10 de Agosto, a pedido do magistrado de acusação da Audiência Nacional espanhola.
Ibañez estava há mais de dois anos em regime de «prisão atenuada», sem sair de casa, depois de o tribunal especial ter aceitado aplicar o artigo 100.2 do regulamento penitenciário devido à sua doença grave e incurável. De acordo com a Efe, saiu agora da prisão em virtude de o seu estado de saúde se ter agravado.
Em Maio último, depois de vinte meses sem pôr um pé na rua excepto para ir ao médico, pediu, através do seu advogado, uma autorização para poder sair durante duas horas por dia e passear, seguindo a recomendação médica. Na sequência do pedido efectuado pelo seu advogado, um médico forense da Audiência Nacional espanhola deslocou-se a sua casa, em Elgoibar, para o ver. No seu relatório, destacou os benefícios que andar diariamente traria ao doente.
O relatório médico apresentado pelo médico forense ao tribunal especial apenas fazia menção aos benefícios que andar lhe trariam, mas não aludia ao historial clínico do elgoibartarra.
O magistrado da Audiência Nacional espanhola, ao receber o relatório, decidiu que Ibañez, em vez de andar na rua, o podia fazer num tapete rolante, pelo que solicitou novamente a sua entrada na prisão num prazo de dez dias. Assim que ficou a par deste pedido, o advogado de Ibáñez interpôs um recurso e exigiu por sua vez que, enquanto o recurso estivesse pendente, não fosse encarcerado.
Apesar de Ibañez ter estado hospitalizado entre 16 e 26 de Julho e apesar de não ter recebido qualquer resposta do tribunal especial, a 10 de Agosto, dia em que terminava o prazo, a Ertzaintza apareceu em sua casa e levou-o para a prisão de Martutene.
Fonte: Gara
Pau aceita entregar Azkona, Zengotitabengoa recorre e Karrera sofre outra agressão
A Corte de Apelação de Pau que há uma semana examinou o pedido da Audiência Nacional espanhola para a entrega de Ibai Azkona seguiu o critério do magistrado do MP e decidiu, na terça-feira, aprovar o mandado de entrega. O jovem iruindarra dispõe agora de três dias para recorrer e, nesse caso, o tribunal terá de se pronunciar num prazo de três meses.
Azkona permanece na prisão de Seysses desde que foi detido, a 1 de Setembro, em Hendaia, onde residia.
Entretanto, o elorrioarra Luis María Zengotitabengoa apresentou na terça-feira o recurso no Tribunal belga de Cassação contra a decisão das autoridades desse país de o entregar ao Estado espanhol.
O Movimento pró-Amnistia informou também na terça-feira que o preso Mikel Karrera foi agredido na prisão francesa de Poitiers. Afirma que na sexta-feira, perante a recusa em se despir e abrir a boca, os carcereiros «o algemaram, o atiraram para o chão e fizeram que abrisse a boca batendo-lhe na mão com uma barra de ferro». Recorde-se que os quatro bascos encarcerados nesta prisão - Mikel Karrera, Joseba Fernandez, Maite Aranalde e Saioa Sánchez - se encontram em greve de fome em protesto contra a situação que vivem, os dois primeiros desde o dia 3; e as mulheres desde o dia 9.
Fonte: Gara
Na foto de baixo: Ibai Azkona