O julgamento da Udalbiltza prosseguiu hoje com os depoimentos de onze testemunhas apresentadas pela defesa.
Uma delas foi o ex-autarca de Bilbo José María Gorordo, actualmente conselheiro do Tribunal Vasco de Cuentas (TVC). Afirmou que o Tribunal de Contas espanhol nunca detectou nenhum hipotético desvio de fundos públicos por parte da Udalbiltza, nem abriu qualquer processo, e que as ajudas que a instituição nacional basca recebia eram de «interesse municipal».
Disse também que uma das principais conclusões a que o TVC chegou nos seus relatórios era a de que «os subsídios e todos os fundos que existiam estavam a ser dados de uma forma razoável» e que «foram investidos em acções estritamente municipais» relacionadas com a cultura, a educação ou a saúde.
Também depuseram os secretários municipais de Pasaia e Oiartzun, tendo ambos referido que os seus respectivos municípios lhes solicitaram relatórios quando se pensou na criação de um consórcio para gerir fundos públicos, e que foram eles que propuseram a constituição da Udalbiltza Partzuergoa. Salientaram que tudo se fez dentro da lei e que esse órgão não tinha nada a ver com a ETA.
Três ex-trabalhadoras da instituição nacional explicaram que foram contratadas de forma legal, que as decisões eram tomadas nas reuniões e que não recebiam ordens da organização armada.
Nas questões que colocou às testemunhas, o magistrado da acusação nunca fez alusão à ETA.
Depois da sessão de ontem, o julgamento ficou suspenso até 29 de Setembro. Para esse dia está previsto o início da análise das provas periciais.
Fonte: Gara
Uma delas foi o ex-autarca de Bilbo José María Gorordo, actualmente conselheiro do Tribunal Vasco de Cuentas (TVC). Afirmou que o Tribunal de Contas espanhol nunca detectou nenhum hipotético desvio de fundos públicos por parte da Udalbiltza, nem abriu qualquer processo, e que as ajudas que a instituição nacional basca recebia eram de «interesse municipal».
Disse também que uma das principais conclusões a que o TVC chegou nos seus relatórios era a de que «os subsídios e todos os fundos que existiam estavam a ser dados de uma forma razoável» e que «foram investidos em acções estritamente municipais» relacionadas com a cultura, a educação ou a saúde.
Também depuseram os secretários municipais de Pasaia e Oiartzun, tendo ambos referido que os seus respectivos municípios lhes solicitaram relatórios quando se pensou na criação de um consórcio para gerir fundos públicos, e que foram eles que propuseram a constituição da Udalbiltza Partzuergoa. Salientaram que tudo se fez dentro da lei e que esse órgão não tinha nada a ver com a ETA.
Três ex-trabalhadoras da instituição nacional explicaram que foram contratadas de forma legal, que as decisões eram tomadas nas reuniões e que não recebiam ordens da organização armada.
Nas questões que colocou às testemunhas, o magistrado da acusação nunca fez alusão à ETA.
Depois da sessão de ontem, o julgamento ficou suspenso até 29 de Setembro. Para esse dia está previsto o início da análise das provas periciais.
Fonte: Gara