Num Kafe Antzokia a rebentar pelas costuras, as 44 organizações e «centenas, milhares» de pessoas que defendem os direitos civis e políticos de Euskal Herria anunciaram a sua intenção de «divulgar e partilhar já o acordo de conteúdos democráticos a todas as instâncias sociais, políticas, institucionais, culturais, desportivas e populares em toda Euskal Herria».
Após os vetos decretados pela AN espanhola às convocatórias da Adierazi EH! e à segunda manifestação pela liberdade de expressão e todos os direitos, os escritores Gotzon Barandiaran e Laura Mintegi leram em euskara e castelhano, respectivamente, o comunicado dirigido pelos diversos agentes envolvidos na defesa dos direitos de Euskal Herria aos cidadãos bascos.
Fizeram saber que, a partir da próxima semana, vão convocar para um trabalho conjunto diversas instâncias para «acordar e coordenar conjuntamente em toda a sua extensão e por todo o país as acções práticas necessárias para trazer finalmente a democracia para Euskal Herria».
Manifestaram o seu compromisso de dar os passos necessários para alcançar um quadro de direitos com o objectivo de superar de forma imediata «qualquer situação de excepção ou de violência», garantir o exercício dos direitos civis e políticos, direitos humanos individuais e colectivos.
Arredores a abarrotar de gente
Tal como no interior, os arredores do Kafe Antzokia estiveram cheios de gente. Também não faltou a presença asfixiante da Ertzaintza, espalhada de forma notória por toda a Gran Vía e que foi protagonista de momentos de tensão.
Apesar de os convocantes da nova manifestação vetada pela Audiência Nacional espanhola terem feito um apelo no sentido de as pessoas não se deslocarem a Bilbo para não caírem em provocações, centenas de pessoas juntaram-se nas imediações do Sagrado Corazón e estiveram presentes no local na conferência de imprensa.
Da parte da tarde, toda a Gran Vía este ocupada por efectivos da Ertzaintza apetrechados com material antimotim e acompanhados por um helicóptero, preparados para «agir», segundo relataram cidadãos impedidos de passar pela Deputação Foral.
Precisamente nesse local, os polícias autonómicos identificaram e retiveram uma pessoa, apesar dos apelos à calma e da intermediação feitos por agentes políticos, sociais e sindicais.
Notícia completa: Gara
Reacções à proibição:
«A esquerda abertzale afirma que os vetos são "uma sabotagem do PSOE à nova fase política"»
«Urizar (EA): "Têm medo de uma mudança de ciclo que vai alterar a situação política"»
«ELA e LAB denunciam a "estratégia de Estado"»
Os sindicatos ELA e LAB denunciaram a nova proibição da Audiência Nacional espanhola, um veto que consideram «mais condizente com um Estado de excepção» que arrasa com «a liberdade de expressão e os direitos civis e políticos».
«Mais reacções»
Provocação, verdadeiro atropelo e retrocesso nos direitos e medo perante o novo cenário são as avaliações que forças políticas bascas fazem da nova proibição da Audiência Nacional espanhola, uma proibição que consideram inadmissível.
Após os vetos decretados pela AN espanhola às convocatórias da Adierazi EH! e à segunda manifestação pela liberdade de expressão e todos os direitos, os escritores Gotzon Barandiaran e Laura Mintegi leram em euskara e castelhano, respectivamente, o comunicado dirigido pelos diversos agentes envolvidos na defesa dos direitos de Euskal Herria aos cidadãos bascos.
Fizeram saber que, a partir da próxima semana, vão convocar para um trabalho conjunto diversas instâncias para «acordar e coordenar conjuntamente em toda a sua extensão e por todo o país as acções práticas necessárias para trazer finalmente a democracia para Euskal Herria».
Manifestaram o seu compromisso de dar os passos necessários para alcançar um quadro de direitos com o objectivo de superar de forma imediata «qualquer situação de excepção ou de violência», garantir o exercício dos direitos civis e políticos, direitos humanos individuais e colectivos.
Arredores a abarrotar de gente
Tal como no interior, os arredores do Kafe Antzokia estiveram cheios de gente. Também não faltou a presença asfixiante da Ertzaintza, espalhada de forma notória por toda a Gran Vía e que foi protagonista de momentos de tensão.
Apesar de os convocantes da nova manifestação vetada pela Audiência Nacional espanhola terem feito um apelo no sentido de as pessoas não se deslocarem a Bilbo para não caírem em provocações, centenas de pessoas juntaram-se nas imediações do Sagrado Corazón e estiveram presentes no local na conferência de imprensa.
Da parte da tarde, toda a Gran Vía este ocupada por efectivos da Ertzaintza apetrechados com material antimotim e acompanhados por um helicóptero, preparados para «agir», segundo relataram cidadãos impedidos de passar pela Deputação Foral.
Precisamente nesse local, os polícias autonómicos identificaram e retiveram uma pessoa, apesar dos apelos à calma e da intermediação feitos por agentes políticos, sociais e sindicais.
Notícia completa: Gara
Reacções à proibição:
«A esquerda abertzale afirma que os vetos são "uma sabotagem do PSOE à nova fase política"»
«Urizar (EA): "Têm medo de uma mudança de ciclo que vai alterar a situação política"»
«ELA e LAB denunciam a "estratégia de Estado"»
Os sindicatos ELA e LAB denunciaram a nova proibição da Audiência Nacional espanhola, um veto que consideram «mais condizente com um Estado de excepção» que arrasa com «a liberdade de expressão e os direitos civis e políticos».
«Mais reacções»
Provocação, verdadeiro atropelo e retrocesso nos direitos e medo perante o novo cenário são as avaliações que forças políticas bascas fazem da nova proibição da Audiência Nacional espanhola, uma proibição que consideram inadmissível.