Foi detido pela Guarda Civil a 15 de Janeiro de 1982. Desde então, este habitante de Astrabudua (Bizkaia) passou 28 anos e 8 meses da sua vida privado de liberdade. Esta manhã, às 9h30, abandonava a prisão alicantina de Foncalent, tornando-se assim no preso político basco já em liberdade que mais anos permaneceu na prisão.
A libertação de Jon Bilbao ocorreu finalmente às 9h30 da manhã e, depois de todo um dia de viagem, espera-se que chegue a Erandio, sua terra natal, pelas 20h30. Depois de ter estado quase 29 anos privado de liberdade, o primeiro desejo de Jon Bilbao era chegar a Euskal Herria, abraçar os seus seres queridos e adaptar-se à nova situação, segundo referiu numas breves declarações ao Gara, nas quais descrevia os momentos de incerteza vividos nos últimos dias por não estar seguro de que iria, por fim, abandonar a prisão.
De facto, Jon Bilbao já devia estar cá fora há muitos anos, «caso lhe tivessem aplicado aplicado as reduções e a liberdade condicional reconhecidas por lei», segundo afirma o Movimento pró-Amnistia. Não obstante, em 1991 foi acusado de uma tentativa de fuga, pelo que, a partir de então, não lhe foram aplicadas as reduções.
Para além disso, viveu grande parte desses 28 anos e 8 meses em total solidão e isolamento, uma vez que cumpriu a maior parte da sua pena em primeiro grau.
Fonte: Gara
Ver também:
«Jon Bilbao Moro, em casa depois de cumprir a pena mais longa», de Agustín GOIKOETXEA
«Uma eternidade, um desafio para a sociedade basca» (Gara)
A libertação de Jon Bilbao ocorreu finalmente às 9h30 da manhã e, depois de todo um dia de viagem, espera-se que chegue a Erandio, sua terra natal, pelas 20h30. Depois de ter estado quase 29 anos privado de liberdade, o primeiro desejo de Jon Bilbao era chegar a Euskal Herria, abraçar os seus seres queridos e adaptar-se à nova situação, segundo referiu numas breves declarações ao Gara, nas quais descrevia os momentos de incerteza vividos nos últimos dias por não estar seguro de que iria, por fim, abandonar a prisão.
De facto, Jon Bilbao já devia estar cá fora há muitos anos, «caso lhe tivessem aplicado aplicado as reduções e a liberdade condicional reconhecidas por lei», segundo afirma o Movimento pró-Amnistia. Não obstante, em 1991 foi acusado de uma tentativa de fuga, pelo que, a partir de então, não lhe foram aplicadas as reduções.
Para além disso, viveu grande parte desses 28 anos e 8 meses em total solidão e isolamento, uma vez que cumpriu a maior parte da sua pena em primeiro grau.
Fonte: Gara
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«Uma eternidade, um desafio para a sociedade basca» (Gara)
«Ongi etorri, Jon!»
