quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Ondarroa apoia Eneko Etxaburu, que vai para a prisão amanhã


«Espetxe zigorrik ez. Eneko herrixe zeuaz». Assim se lia na faixa que pendia da mesa onde a esquerda abertzale de Ondarroa (Bizkaia) deu uma conferência de imprensa esta terça-feira para expressar todo o seu apoio a Eneko Etxaburu. Amanhã, este habitante de Ondarroa vai dar entrada na prisão com mais sete jovens da comarca de Lea-Artibai. Etxaburu foi detido em Janeiro de 2008 numa operação dirigida pelo juiz do tribunal de excepção espanhol Fernando Grande-Marlaska, que acusa o ondarroarra de ser militante da organização juvenil Segi.
Em Ondarroa, afirmaram que Etxaburu foi submetido a «duras torturas» e que «os depoimentos obtidos através dos maus tratos de que foi alvo nos dias que permaneceu na esquadra serviram para o mandar para a prisão». Lembraram que a «entrega e a luta foram os iconos do movimento juvenil Segi», pelo que, além de manifestar a sua solidariedade a Etxaburu, quiseram «agradecer» o «contribuição» feita pela Segi a Euskal Herria. «Essa actividade vai encarcelar Eneko», destacaram.
Afirmaram ainda que 2010 está a ser um ano «especialmente duro» para Ondarroa, com a operação policial de Janeiro; o julgamento da Udalbiltza, em que se inclui o ex-autarca, Loren Arkotxa; e com o encarceramento de Etxaburu.
Membros da esquerda abertzale afirmaram que, «para superar a situação de excepção, é necessário acordar uns mínimos democráticos» e que, ainda assim, «há que seguir com a organização e a luta».
Fonte: Gara

Alberto Marín reitera as denúncias de tortura no tribunal de Badajoz
O preso político bilbaíno Alberto Marín Etxeberria, Rupi, encarcerado na prisão de Badajoz, reiterou esta terça-feira a denúncia de tortura na presença do titular do Tribunal de Instrução n.º 4 de Badajoz. Marín foi detido pela Ertzaintza no dia 20 de Abril e esteve nove dias incomunicável; cinco na esquadra e quatro numa cela de isolamento em Soto del Real. O bilbaíno afirmou na presença do juiz da Audiência Nacional espanhola Eloy Velasco que tinha sido torturado pela Polícia autonómica durante os dias que esteve na esquadra. Na terça-feira de manhã reiterou essa denúncia em Badajoz.
Fonte: Gara

Em Burlata, pelo menos 5 pessoas têm de prestar esclarecimentos por um brinde aos presos
Foram notificadas para se apresentarem na esquadra da Polícia espanhola em Iruñea e prestarem esclarecimentos sobre um brinde a favor dos direitos das presas e dos presos políticos da localidade navarra, acusadas de nele terem participado, nas festas de Agosto último. Ao que parece, a polícia quer processá-las pelo delito de... «enaltecimento do terrorismo». Entre os notificados encontra-se uma familiar da presa política Itxaso Torregrosa.
Fonte: apurtu.org

O jovem independentista Mikel Eskiroz, livre sob fiança
A Audiência Nacional espanhola deixou sair em liberdade o jovem independentista Mikel Eskiroz Perez, contra o pagamento de uma fiança de 25 000 euros, considerando que não «existe risco de fuga». O juiz Alfonso Guevara decidiu que tem de estar «sempre localizável». Eskiroz terá de se apresentar todas as semanas a tribunal para assinar.
Foi detido em 24 de Novembro de 2009, em Iruñea, no âmbito da operação policial contra os jovens independentistas. O juiz da AN espanhola Fernando Grande-Marlaska decretou a operação, por alegada integração destas pessoas na organização juvenil ilegalizada Segi e por ligação à ETA.
Na semana passada, outro destes jovens foi posto em liberdade: Aitor Liguerzana, depois de pagar 18 000 euros de fiança. Terá de comunicar qualquer alteração de morada e terá de comparecer em tribunal todas as semanas.
Fonte: Berria

Jon Iurrebaso saiu em liberdade condicional
Jon Iurrebaso foi detido em Março de 2007 pela Polícia francesa no departamento de Dordogne, na localidade de Perigueux, por alegadamente pertencer à ETA. Depois da detenção foi encarcerado.
Passou pelas prisões de La Santé e Osny nos últimos três anos e ontem foi posto em liberdade. Saiu em liberdade em virtude de sofrer de um problema de saúde, mas terá de se submeter a outras condições, segundo fez saber o Movimento pró-Amnistia.
Em concreto, não pode sair dos arredores de Paris e também terá de se apresentar duas vezes por semana na esquadra para assinar.
Fonte: Gara