Partidos políticos, sindicatos e colectivos sociais pediram à sociedade basca que a Vuelta se transforme, «durante a sua passagem por Euskal Herria, num marco para defesa da nação basca».
Numa conferência que decorreu em Bilbo, os ex-ciclistas professionais Unai Etxebarria e Josune Artolazabal, em nome de Aralar, Alternatiba, EA, esquerda abertzale, EHNE, LAB, HIRU, Gazte Abertzaleak, Anitzak, Bai Euskal Herriari, Euskal Herrian Euskaraz, Gernika Batzordea, Askapena e Esait - que convocou a conferência de imprensa -, deram a conhecer, em euskara e castelhano, o seu posicionamento sobre a passagem da Vuelta por Euskal Herria.
Com isso, querem «passar a ideia de que Euskal Herria não existe» e que a Vuelta «vai atravessar uma comunidade autónoma que é Espanha, procurando apagar os nossos símbolos e, assim, negar a existência de uma nação que quer ser dona do seu futuro».
«Não é bem-vinda»
Depois de avisarem que a ronda espanhola «não é, nem será bem-vinda em Euskal Herria», reiteraram o seu pedido à sociedade para que a Volta se transforme «num marco para a reivindicação e a defesa da nação basca».
Na sua opinião, «quando nos negam a existência como povo, temos de fazer frente a essa negação como povo». Assim, pediram a associações e organizações de cariz desportivo e social, sindical e político que adiram a esta reflexão.
Fonte: boltxe.info