Ibon Iparragirre encontra-se há uma ano e meio nas prisões do Estado espanhol. Detido há dezoito meses, longe da sua terra, e lutando contra uma doença grave. O preso político é seropositivo, e a sua situação agravou-se desde que foi encarcerado. Amigos e conterrâneos pediram que fosse libertado de uma vez, para poder estar novamente junto dos seus.
Em função desta situação, a esquerda abertzale e os habitantes de Ondarroa pediram ontem, no decorrer de uma concentração que teve lugar nesta vila pesqueira biscainha, a libertação do preso político. «Denunciamos de forma veemente uma política prisional que se transformou numa política de vingança», afirmaram na conferência de imprensa.
De acordo com a associação Jaiki Hadi, Iparragirre sofre também de síndrome depressivo. Por tudo isto, pediram às autoridades da prisão de Sevilha II, onde se encontra, que cumpram o artigo 104.2: «Liberdade, por doença incurável».
Ion SALGADO
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O ST absolve dois jovens de Markina condenados pela AN por incendiar um autocarro
O Supremo Tribunal espanhol absolveu ontem os jovens Eneko Ostolaza e Borja Oregi, detidos e posteriormente condenados pela Audiência Nacional de Madrid a quatro anos de prisão, por alegado envolvimento na queima de um autocarro na localidade de Markina (Bizkaia), em Outubro de 2007.
O ST deu provimento ao recurso por eles apresentado, considerando que não existiram provas suficientes para declarar Eneko Ostolaza e Borja Oregi responsáveis pela prática do crime de «tentativa de incêndio com fins terroristas».
O Supremo espanhol anula assim, parcialmente, a sentença decretada em Novembro último pela AN, baseando a absolvição também no facto de os jovens apenas se terem dado como culpados em sede policial.
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