O magistrado do MP no julgamento do «caso Bateragune» continua a pedir dez anos de prisão para Arnaldo Otegi e Rafa Díez, que considera serem os «máximos dirigentes» do Bateragune; para Miren Zabaleta, pede nove anos de prisão (antes pedia dez); para Arkaitz Rodríguez e Sonia Jacinto, pede oito (antes pedia dez); e retirou a acusação nos casos de Txelui Moreno, Amaia Esnal e Mañel Serra. Defende que os arguidos «nem se desvinculam da ETA nem pretendem que esta abandone a sua estratégia político-militar».
A acusação popular mantém o pedidos de 14 anos de prisão para todos os arguidos, por entender que «o Bateragune é ETA».
A defesa pediu a absolvição dos arguidos.
Para além disso, a advogada Arantza Zulueta aproveitou para pedir ao tribunal que «não coloque obstáculos» a uma oportunidade de alcançar uma solução para o conflito.
«Entendo que existem condições objectivas e subjectivas em Euskal Herria, no nosso país, para poder abrir uma nova fase. Julgo que existem condições para poder resolver o conflito em termos estritamente políticos. Senhorias, solicito-vos que não coloquem entraves a estas condições, com resoluções injustas e sem qualquer tipo de suporte jurídico», disse.
A sessão terminou com o público a improvisar um «Zorionak zuri» [Parabéns a você] a Arnaldo Otegi, que ontem fazia anos. O julgamento termina amanhã.
Fonte: Gara Na foto: primeira sessão de julgamento.
«Nota de prensa de la Izquierda Abertzale sobre el desarrollo del Juicio por el caso "Bateragune"», de Ezker Abertzalea (kaosenlared.net)
Com os pedidos de pena prisão hoje feitos pela Procuradoria, e a tese que expôs, o Estado espanhol voltou a virar as costas à nova era aberta em Euskal Herria
«ETA y la ubicuidad», de Ramón SOLA (Gara)