segunda-feira, 25 de julho de 2011

A assembleia do Kukutza, disposta a responsabilizar-se pela manutenção do gaztetxe

A empresa de construção Cabisa rompeu anteontem o seu silêncio. Através do jornal El Correo, reconheceu não ter qualquer intenção de construir no edifício actualmente ocupado pelo gaztetxe do Kukutza. Refere que tinha pedido a licença de demolição para evitar «acidentes», tendo em conta o estado de «deterioração» do edifício. A gazte asanblada do Kukutza respondeu salientando que a estrutura se encontra em perfeito estado e que se «responsabiliza, como nos últimos 13 anos, pela manutenção do edifício».

A gazte asanblada reafirmou o carácter estratégico do Kukutza para o bairro de Errekalde, o seu desenvolvimento social e económico. «É um exemplo de gestão e política participativa», realçaram numa nota de imprensa.
Lembraram ainda que nos últimos 13 anos, graças à existência do Kukutza, a CM de Bilbo «poupou» milhões de euros, em espectáculos, workshops, espaços para jovens e pessoas de terceira idade, serviços sociais, limpeza, desporto, segurança e equipamentos.

Por fim, mostraram-se dispostos, mais uma vez, a chegar a um acordo com o Município, o Governo Foral, o Governo de Lakua e a empresa Cabisa, «desde que o projecto se mantenha onde e como está».
Fonte: Bilbo Branka

De Nafarroa: «Altsasuko Gazte Asanbladatik elkartasun mezua Kukutzaraino» (hitzondo.net)
[Mensagem solidária da Gazte Asanblada de Altsasu para com o Kukutza]

Os jovens de Gasteiz apoiam a «Kutxi 103»
Gara, Gasteiz * E.H.
Dezenas de pessoas participaram este domingo em Gasteiz numa manifestação convocada para protestar contra o despejo do «Kutxi 103» e do «Kutxitril», dois imóveis situados na Rua Cuchillería e ocupados há cinco anos pelos jovens da Alde Zaharra.
Os participantes na manifestação denunciaram a actuação policial de terça-feira passada, quando agentes da Ertzaintza e da Polícia Local de Gasteiz tomaram a casa ocupada e taparam todas as entradas para a mesma.
Os participantes reivindicaram ainda a autogestão e a ocupação como fórmulas alternativas ao modelo económico imposto pela Fundación Catedral Santa María de Gasteiz, proprietária do imóvel despejado.