O tribunal decide hoje se deixa Daniel Dergi em liberdade

Daniel Dergi foi conduzido ontem de manhã até ao Tribunal de Agen (Estado francês). A advogada solicitou a sua libertação enquanto decorrer o processo de apreciação do mandado europeu emitido contra ele, mas o juiz só hoje dará uma resposta a essa solicitação.

A advogada Yolanda Molina também solicitou o adiamento do julgamento, para que a defesa se possa preparar melhor.
«Daniel Dergi está sob controlo policial e judicial, apesar de ter uma família e um trabalho», afirmou.
O magistrado do MP solicitou mais informação sobre o mandado europeu.
O natural de Hiriburu está em greve de fome desde que foi detido e «bastante determinado», afirmou Molina, de acordo com a kazeta.info.
Para apoiar Dergi, ontem muitas pessoas deslocaram-se até Agen.

Fonte: Gara / Mais info: kazeta.info

Na segunda-feira inicia-se o julgamento de 17 jovens de Oarsoaldea em Madrid

Dezassete jovens bascos vão começar a ser julgados na próxima segunda-feira na Audiência Nacional espanhola, acusados de pertencer à Segi. Por esta razão, estava previsto que pais e mães dos arguidos dessem ontem uma conferência de imprensa na Sala Reina de Errenteria, às 19h00. Tal como recordam numa nota de imprensa, nos últimos anos foram detidos 223 jovens circunstâncias semelhantes, dos quais 91 se encontram na prisão e 69 afirmaram ter sido torturados.

Padres e mães destes jovens de Oarsoaldea detidos há dois anos querem «alçar a voz», «denunciar o modo como os seus filhos e filhas foram tratados» e expressar a sua «falta de confiança nos juízes que os vão julgar». Assim, na segunda-feira, às 11h00, farão uma concentração em frente ao tribunal de Donostia e no dia 22 haverá uma manifestação entre Ugaldetxo e Errenteria (Gipuzkoa).

Fonte: Gara

Maialen Zuazo sai em liberdade depois de pagar uma fiança de 60 000 euros

A Audiência Nacional espanhola exigiu a Zuazo o pagamento de 60 000 euros em troca da liberdade condicional. Era aguardada na segunda-feira no bairro bilbaíno de Santutxu, que está em festa. Zuazo foi condenada a sete anos de cadeia mas, como apresentou recurso, a sentença não é definitiva, pelo que devia ter saído em Janeiro, ao cumprir metade da condenação.

Maialen Zuazo foi detida em Santutxu pela Guarda Civil a 22 de Julho de 2008, tendo ficado incomunicável; posteriormente, afirmou em tribunal ter sofrido maus tratos e torturas enquanto permaneceu em poder dos militares.

Nos últimos três anos, esteve encarcerada nas prisões de Soto del Real e Brieva.

Fonte: askatu.org

Leitura:

«Terrorismo de Estado», de Xabier MAKAZAGA, autor de Manual del torturador español (Gara)

Enquanto uma das partes do conflito nunca escondeu a sua responsabilidade no mesmo, a outra recusa-se redondamente a aceitar a sua.